1. São Benigno, Presbítero e Mártir, séc III. Padeceu na Borgonha, sob a perseguição de Marco Aurélio, em 272. É o padroeiro de Dijon.
(A solenidade de Todos os Santos, própria a esta data, celebra-se este ano, no Brasil, no primeiro domingo, dia 7.)
2. Comemoração dos Fiéis Defuntos. Desde antigos tempos, a Santa Madre Igreja dedica esta data à memória dos falecidos cuja alma ainda se purifica no Purgatório e pode receber sufrágios dos fiéis (Sess. XXV do Concílio de Trento). Nesse “Dia de Finados”, a visita aos cemitérios é um ato louvável de piedade popular, enriquecida de indulgência plenária aplicável aos defuntos.
3. São Martinho de Porres, sécs. XVI-XVII. Filho de nobre espanhol e mãe de cor, nasceu em Lima em 1639. Fez-se irmão leigo dominicano, edificando a todos por seu exemplo, sua virtude e por atrair os desviados à religião. Tornou-se célebre como enfermeiro, cuidando dos doentes com exímia caridade e realizando muitos milagres. Canonizado em 1962.
4. São Carlos Borromeu, séc. XVI. Cardeal e Arcebispo de Milão, mostrou-se zeloso pastor desta imensa diocese italiana (ainda hoje a maior do mundo), visitando-a várias vezes por inteiro. Com diversos outros santos, seus contemporâneos e amigos, realizou a Contra-Reforma católica. Morreu em 1584 e foi canonizado em 1610. Seu coração é exposto na igreja de San Carlo al Corso, em Roma.
5. Santos Teótimo, Filoteo e Timóteo, Mártires, séc. IV.
6. São Félix, Mártir, séc. III.
7. 32º Domingo do Tempo Comum.
Solenidade de Todos os Santos. Celebrada pela liturgia da Igreja desde o século VII, em honra dos que estão no Céu — especialmente os não canonizados — e intercedem pelos homens. Cumpre notar que, dedicada a todos os santos, esta festa também celebra os justos que vivem na Igreja deste mundo. Como escreveu certo autor, “a Festa de Todos os Santos nos mostra a Igreja da Terra e a do Céu dando-se as mãos”.
8. São Adeodato, Papa, séc. VII. Governou a Igreja de 615 a 618.
9. Dedicação da Basílica de Latrão. Esta igreja é a Catedral de Roma e, portanto, sede do Papa, como Bispo da Cidade Eterna. É chamada, por isso, caput et Mater omniarum ecclesiarum — cabeça e mãe de todas as Igrejas de Roma e do mundo.
10. São Leão Magno, Papa e Doutor da Igreja, sécs. IV-V. Deteve Átila nas portas de Roma, mas teve de assistir ao saqueio que fizeram os soldados de Alarico, Rei dos Godos, em 445. Defendeu a unidade da Igreja, a verdadeira humanidade de Cristo, contra Nestório, e sua divindade, contra Eutiques. As duas naturezas do Filho de Deus foram ratificadas pelo Concílio de Calcedônia em 451, ocasião na qual os padres conciliares afirmaram: “Pedro falou pela boca de Leão”. Morreu em 461.
11. São Martinho de Tours, séc. IV. Ver artigo na página 22.
12. São Josafá Kuncewyz. Bispo e Mártir, séc. XVII.
13. Santa Agostina Pietrantoni, séc. XIX.
14. 33º Domingo do Tempo Comum.
Santo Estevão Teodoro Cuénot, Bispo e Mártir, na Cochinchina, séc. XIX.
15. Santo Alberto Magno, Bispo e Doutor da Igreja, séc. XIII.
16. Santa Margarida da Escócia, Rainha e Viúva, séc. XI.
Santa Gertrudes, “a Grande”, Religiosa, sécs. XIII-XIV.
17. Santa Isabel da Hungria, séc. XIII.
18. Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo. Desde o séc. XII é celebrada a festa da dedicação dessas duas basílicas romanas, uma no Monte Vaticano, a outra na Via Ostiense, no local do martírio de seus santos titulares.
19. Santos Roque González, Afonso Rodrigues, João de Castilho, Presbíteros e Mártires, séc. XVII. Missionários Jesuítas, conhecidos no Brasil como “Mártires riograndenses”, pelo lugar em que padeceram, atualmente Diocese de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul. No local exato foi construído o Santuário de Caaró.
20. São Crispim, Bispo e Mártir, séc III.
21. 34º Domingo do Tempo Comum.
Festa de Cristo Rei do Universo. Instituída por Pio XI, em 1925, para “ensinar às nações que o dever de obedecer e adorar publicamente a Cristo, obriga não só os particulares, mas também os magistrados e governantes”. Paulo VI a colocou como fim do Ciclo Litúrgico, no 34º Domingo do Tempo Comum.
22. Santa Cecília, Virgem e Mártir, séc. III.
23. São Clemente I, Papa e Mártir, séc. I.
24. Santo André Dung-Lac, Sacerdote, e 116 companheiros, Mártires, no Vietnã, séc. XIX. Canonizados em 1988, foram declarados padroeiros do Vietnã em 1990.
25. Santa Catarina de Alexandria, Virgem e Mártir, séc. IV. Converteu a Imperatriz e vários enviados do Imperador, designados para obrigá-la a sacrificar aos “deuses” pagãos. Com um simples toque quebrou a roda de facas com a qual tentavam supliciá-la, sendo em seguida decapitada.
26. São Conrado de Constança, Bispo, séc. X.
27. Nossa Senhora da Medalha Milagrosa (também chamada Nossa Senhora das Graças). Nesta data, em 1830, no Convento das Filhas da Caridade da Rue du Bac, Paris, Nossa Senhora apareceu a Santa Catarina Labouré, noviça desse instituto. Maria estava com as mãos estendidas emitindo raios. A religiosa ouviu uma voz dizendo: “Esses raios são o símbolo das graças que Maria alcança para os homens”. A Santíssima Virgem mandou cunhar uma medalha que, profusamente difundida, passou a ser chamada de “milagrosa”, pelos inúmeros e prodigiosos favores obtidos através dela.
27. Santos Facundo e Primitivo, Mártires, séc. IV.
28. 1º Domingo do Advento.
São Tiago da Marca, Franciscano, sécs. XIV-XV.
29. São Saturnino, Bispo e Mártir, séc. III.
30. Santo André, Apóstolo, séc. I. Irmão de Simão Pedro, era natural de Betsaida e pescador em Cafarnaum. Foi o primeiro a ser atraído pelo Messias, junto com João, filho de Zebedeu, e em seguida chamou o seu irmão Simão. Depois da Morte e Ressurreição do Senhor, pregou nas regiões bárbaras da Scítia, na Rússia, segundo o historiador Eusébio. De acordo com antiga tradição, foi crucificado numa cruz em forma de X.