Pelas descrições do Evangelho se percebe em Nosso Senhor uma elevação tal que suas palavras mais breves, seus gestos mais comezinhos externavam uma perfeição, um significado e uma manifestação do divino, indizíveis. Por exemplo, ao partir o pão diante dos discípulos de Emaús: pelo modo todo característico e nobre como Jesus o fez, os dois O reconheceram. Quer dizer, uma maneira única e sublime, na qual transparecia toda a excelência d’Ele. Mas, compreendamos: essa elevação era, ao mesmo tempo, repassada de tanta bondade, meiguice e acessibilidade, que Nosso Senhor atraía as almas e as elevava consigo.
(Extraído de Conferência em 20/12/1986)