Após seu casamento, Dr. João Paulo alugou uma pequena casa térrea a pouca distância do palacete de seus sogros, Dr. Antônio e Dona Gabriela Ribeiro dos Santos, para que Dona Lucilia tivesse facilidade de contato com eles e seu ambiente. Nessa casinha, na manhã de 13 de dezembro de 1908, nasceria Plinio…
“Eu nasci dois meses antes do previsto, enquanto mamãe ouvia tocar os sinos da Igreja de Santa Cecília, chamando para a Missa. Eu era tão pequenino e tão fraco que o médico disse não ser aconselhável colocar-me no lindo berço que mamãe preparara, pois podia afogar-me nele. Então, acabei indo parar numa cestinha de pão!”
Mesmo antes de vir à luz, Plinio contribuiria para o desabrochar de um dos mais sublimes aspectos da alma de Dona Lucilia: a maternalidade.
“Mamãe estava em condições de saúde muito delicadas e os médicos lhe aconselharam abortar. Insistiram muito, dizendo que morreria se não o fizesse, mas ela respondeu:
“— Esta não é proposta que se faça a uma mãe! O senhor não deveria sequer tê-la cogitado! Um filho meu não matarei nunca! Ainda que tenha de morrer, não matarei meu filho.”1
Desse modo, pouco tempo antes de dar à luz seu filho varão, quis a Providência pedir àquela extremosa e resoluta católica um excelente ato de virtude.
1) Conferência de 13/12/1983.