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Mansidão inalterável e doçura inimaginável! Um dos meios mais possantes de mamãe para cativar o meu afeto foi este. Isso me encantava além de toda a expressão, porque me fazia pensar em Nosso Senhor e em Nossa Senhora.1

As três notas dominantes de seu espírito eram muito evidentes: piedade, carinho, perdão.2

Ela concorreu enormemente para despertar e conservar em mim a recordação, o amor enternecido, enlevado, da bondade de Nosso Senhor.3

Vê-se que há nela uma disposição de alma por onde, se for chamada por qualquer pessoa desconhecida para prestar uma assistência, ela iria no transbordamento jubiloso de sua alma. E sua felicidade consistiria em dar-se. Um dar sem prestar atenção na retribuição, porque o que diz respeito aos outros toca-a, sensibiliza-a. Ela tem, portanto, uma alegria interna em fazer bem aos outros.4

Eu a vi sofrendo na vida de todos os dias, mas notava, entre estes sofrimentos e o modo de ser dela, o seguinte: Nunca a vi desfalecida, abatida, nem se lamuriando, nem com falta de vontade de viver. Pelo contrário, enfrentava a vida com naturalidade, cortando os infortúnios com segurança e força, mas continuamente com bondade, ternura, gentileza, e com uma afabilidade que me encantava.5

1) Conferência de 24/5/1980

2) Conferência de 21/6/1980

3) Conferência de 29/10/1981

4) Conferência de 1/3/1980

5) Conferência de 18/3/1980

Ela possuía uma confiança heroica na Providência. Desse no que desse, um certo lúmen da vida dela a acompanharia até o fim. No fundo, não é só dizer que não acontecerá nada de ruim; mas por pior que seja, tudo se arranjará! Essa era a posição dela. (Conferência de 2/5/1981)

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