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Gratidão, amor e fidelidade

Não encontro palavras suficientes para agradecer a Nossa Senhora o favor de haver vivido desde os meus primeiros dias, e de morrer, como espero, na Santa Igreja, à qual votei, voto e espero votar até o último alento absolutamente todo o meu amor. De tal sorte que todas as pessoas, instituições e doutrinas que amei durante minha vida, e atualmente amo, só as amei ou amo porque eram ou são segundo a Igreja. Igualmente, jamais combati instituições, pessoas ou doutrinas senão porque e na medida em que eram opostas à Santa Igreja Católica.

Agradeço da mesma forma a Nossa Senhora – sem que me seja possível encontrar palavras suficientes para fazê-lo – a graça de me haver consagrado a Ela como escravo perpétuo. Nossa Senhora foi sempre a Luz de minha vida, e de sua clemência espero que seja Ela minha Luz e meu Auxílio até o último momento da existência.

Agradeço ainda a Ela, e quão comovidamente, haver-me feito nascer de Dona Lucilia. Eu a venerei e amei em todo o limite que me era possível e, depois de sua morte, não houve dia em que não a recordasse com saudades indizíveis. Também à alma dela peço que me assista até o último momento com sua bondade inefável. Espero encontrá-la no Céu, na coorte luminosa das almas que amaram mais especialmente a Nossa Senhora.

Depois da morte espero, junto a Maria Santíssima, rezar por todos, ajudando-os assim de modo mais eficaz do que na vida terrena. A todos e a cada um peço entranhadamente e de joelhos que sejam sumamente devotos de Nossa Senhora durante toda a vida.

(Excertos do Testamento de Dr. Plinio, 10/1/1978)

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