A grande batalha dos povos não se trava fora das fronteiras da Igreja, mas dentro delas. Quando a Igreja está ereta, audaciosa, cheia de Fé, batalhadora, os adversários não são nada. Podem ter o ouro e o domínio que quiserem, podem inclusive matar os que são fiéis, não tem importância, se eles tiverem fervor, tudo vai para a frente.
Todos os mártires romanos, desde a chegada de São Pedro à cidade eterna até o decreto de Constantino dando liberdade à Igreja Católica – portanto, séculos de martírio –, poderiam subscrever estas minhas palavras. Eles foram perseguidos, caluniados, calcados aos pés, enfim, fizeram de tudo contra eles. Porém houve fervor, vida interior, a Santa Igreja continuou, tornou-se invencível e o Império Romano ruiu pelo chão.
(Extraído de conferência de 22/5/1987)