sábado, septiembre 21, 2024

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O mais empolgante espetáculo da História

No Juízo Final, todos os homens já estarão mortos e individualmente julgados, exceto um punhado de eleitos, especialmente amados por Nossa Senhora. Estes terão sofrido tanto que Deus os dispensará de morrer no fim do mundo e testemunharão o espetáculo mais empolgante de toda a História.

Qual o sentido mais profundo do Juízo Final? Através dessa pergunta poderemos compreender melhor como devemos representá-lo aos nossos olhos.

Todos estarão julgados

Sem dúvida, o Juízo Final será o acontecimento mais entusiasmante da História, a se equiparar apenas com as cenas da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nele se dará a ressurreição dos mortos e isso tem um sentido especial.

O Cordeiro de Deus quis morrer e morreu. Nossa Senhora teve uma morte que a Igreja, com a sua linguagem incomparável, chama de dormição da Bem-aventurada Virgem Maria, pois foi tão leve que se deu como um ligeiro sono.

Todos os homens já terão morrido na ocasião do Juízo Final, exceto um grupo pequeno de homens especialmente amados por Nossa Senhora, os quais terão sofrido tanto, que Deus os dispensará de morrer. Estes assistirão ao fim e ao recomeço de todas as coisas, e terão diante de si os espetáculos mais empolgantes de toda a História.

As pessoas de todas as épocas históricas, exceto esse punhadinho final de eleitos, já terão sido julgadas em seu juízo particular e, portanto, já terão seus destinos fixados. Esses últimos que não morrerão estarão confirmados em graça e não poderão mais pecar.

Justiça completa para os corpos e para as almas

Quando o homem morre, seu cadáver padece a desagregação e se decompõe. Por causa deste fim inevitável, o corpo acaba não sofrendo todos os castigos que mereceu, por ter sido instrumento para o pecado, nem recebe todos os gáudios e alegrias, por ter favorecido a prática da virtude. Portanto, é necessário que haja a ressurreição para que o corpo se associe ao destino eterno da alma. Assim, os bem-aventurados estarão com seus corpos gozando da felicidade eterna no Céu; os réprobos sofrerão tormentos corporais indescritíveis no Inferno, por toda a eternidade.

Flávio Lourenço
Dormição da Santíssima Virgem – Museu de Belas Artes, Valência

É preciso que se queimem o corpo que gozou do prazer infame da impureza, a língua que serviu de instrumento à mentira e à calúnia, os olhos que serviram para dardejar ódio, mentir e lisonjear ou para ver coisas impuras, os ouvidos que se deleitaram em ouvir doutrinas falsas, músicas lascivas ou imoderados elogios sobre si próprio. Não haverá parcela do corpo do réprobo que não estará inundada de dor eternamente.

O corpo dos bem-aventurados, porém, estarão inundados de felicidade e bem-estar. O corpo, portanto, deverá ser premiado ou castigado.

Diante de Deus ofendido e glorificado

Determinados homens praticaram pecados ocultos; outros, cometeram pecados escandalosos, que se tornaram conhecidos e levaram muita gente para o Inferno. Todos serão castigados.

Também, e principalmente, as virtudes praticadas, às vezes às ocultas, serão premiadas. Quantos atos de abnegação que ninguém conheceu, quantas provas de fidelidade, heroísmo ou bondade que os homens viram e não apreciaram, ou não presenciaram, mas os Anjos do Céu admiraram e, voltando-se a Nossa Senhora, disseram: “Mãe nossa, recompensai-o ainda mais!”

Quanto juízo errado os homens fazem uns sobre os outros, quanta amizade, indiferença ou ódio imerecidos.

É preciso que haja um ato pelo qual, na presença de Deus ofendido ou glorificado, e de toda a humanidade, pública e oficialmente, se proclame a História do mundo e se passem todos os atos de virtude, como também todos os pecados. E na aclamação dos Anjos e dos bem-aventurados serão proclamados os méritos de cada um, até da pessoa mais modesta. Dos maiores pecadores ou dos mais modestos, serão enxovalhados os defeitos. Será feita a justiça diante de todos.

Esplendorosa solenidade e a mais terrível rejeição

Há algo ainda mais terrível. Assim como o homem abandonado por sua própria mãe está no maior dos abandonos, assim Nossa Senhora olhará para os condenados gelidamente ou, pior, com repulsa… O olhar indignado de Maria, como se pode conceber?! Voltando-se para alguém, Ela dirá: “Ofendeste meu Filho! Rejeito-te! Recuso-te! No meu coração não há espaço para ti! Houve espaço, mas tu o recusaste e meu coração se abriu para outros. O lugar que te era destinado foi dado a outros! Vai para o castigo eterno!”

É preciso que esse Juízo se realize para que a justiça seja completa. E, por esta razão, para que se revele aos olhos de todos o valor dos méritos e a abominação dos pecados, será necessário que todos os atos e tudo o que se passar relativo ao fim do mundo seja revestido da mais esplendorosa solenidade. Por quê? Porque a solenidade realça tudo: na alegria, leva-a ao seu apogeu; na severidade, esmaga e atormenta ainda mais quem deve ser torturado.

No dia do Juízo, sensação semelhante à de uma expedição à Antártida

Admitidas como hipóteses por Doutores e Santos, não devemos nos espantar diante destas cenas grandiosas que a Fé nos faz entrever, e que nos dão uma ideia do fim do mundo.

Lembro-me de ter tido uma ideia sobre este assunto lendo numa revista chamada “Geographic Magazine” a história de uma expedição para o Polo Antártico, a qual passou por lugares que nunca, segundo tudo leva a crer, nenhum homem tinha estado.

Flávio Lourenço
Inferno – Museu de Belas Artes, Valência

Ali encontraram a solidão da natureza. Tudo gelado, branco, na aparência sem vida. O branco é uma cor admirável em certas circunstâncias, mas horrível em outras; numa sala de operações de hospital, por exemplo. Uma superfície branca para a qual se olha e só há gelo a perder de vista, é desoladora.

Certo dia, os que participavam da expedição olharam para o chão e viram uma camada de gelo transparente, através da qual vislumbraram cardumes enormes de camarões róseos que circulavam por debaixo naquele mar.

Tive a impressão de que eles sozinhos, naquele lugar onde homem nenhum tinha pisado, deveriam se sentir como que andando na mão de Deus, porque aquilo estava intacto como quando Ele criou. Nenhum homem havia pecado ali, nem praticado atos de virtude. Naquele espaço de terra pairava apenas o olhar e a providência divina.

O silêncio, a solidão, a noção de que a vida humana e até a vida animal não existem naquele lugar, causam, naturalmente uma impressão tremenda.

Ora, sensação semelhante teremos no dia em que ressuscitarmos. Quando os últimos homens bons tiverem bebido a sua última gota de fel da taça desmedidamente grande, quando o último ato da História dos homens tiver terminado, chegará o momento no qual o Juiz divino virá para julgar.

Um quadro representando o fim do mundo

Há um quadro famoso que representa uma cena minutos antes de começar o fim do mundo: a terra desolada, um grupo pequeno de homens rezando em torno de um padre que está celebrando a Missa. No Céu, Deus, Nossa Senhora, os Anjos e os Bem-aventurados, todos esperam a Missa concluir para encerrar a História.

Eu acho a concepção magnífica. A Missa é a renovação incruenta do Santo Sacrifício do Calvário. Assim, é esplendoroso, é magnífico que a Providência espere a última Missa terminar para que a História do mundo seja declarada encerrada. Eu considero isto extraordinário!

Em certo momento, os homens percebem que algo de grandioso vai se passar: a natureza inteira se desestabiliza, desengonça e uma enorme modificação se prepara em torno deles. Ventos estranhos sopram, não é apenas uma tempestade ou um terremoto, é algo mais sutil e imponderável.

Eles sentem que presenças magníficas e impalpáveis percorrem como luzes misteriosas este mundo no qual o Sol já terá se obscurecido, a Lua já não se fará mais ver, as luzes do céu terão se desbotado.

Ao clamor de uma voz prodigiosa

De repente, dentro do silêncio geral, uma voz, cujo timbre se compara a um toque de trombeta admirável e potentíssimo, se faz ouvir: “Ressuscitai!” Segundo certos autores, esta ordem será dada por um Arcanjo. Outros sustentam que será o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo quem bradará, com doçuras inefáveis e severidades infinitas, reboando por toda parte e dizendo.

Surpresas que fazem rejubilar

Podemos conjecturar que, entre o momento da ressurreição e a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, haja alguns instantes de agradáveis ou desagradáveis surpresas. Talvez, dois Bem-aventurados se cumprimentem, e um diga ao outro: “Salvei-me!” Ambos olham um terceiro e comprovam que foi condenado…

E assim se darão sucessivos inesperados: “Aquele que eu imaginava tão bom, não se salvou…” Ou: “O outro por quem eu tinha tal desinteresse, superou-me em perfeição! Como fiquei pequeno em relação a ele. Meu Deus, que extraordinário! Ele está maravilhoso! Julgava-o um ignorante, mas vejo que se encontra em um patamar superior, contemplando a Deus e conhecendo-O insondavelmente mais do que eu. De fato, só tem importância saber sobre Ele e amá-Lo.”

“Sobre aquele outro incide uma luz especial. Ele é dos prediletíssimos! Há nele um brilho incomparável. O que será? Ah… estou percebendo! Ele foi devotíssimo de Nossa Senhora e trabalhou para, de todas as formas e por todas as partes, difundir a devoção a Maria; Ela o tomou para o seu amor particular!

Flávio Lourenço
Juízo Universal – Catedral de Burgos

“Como Nossa Senhora é a Medianeira de todas as Graças, quem está mais perto d’Ela está mais perto de Deus, pois não há outro modo de aproximar-se d’Ele a não ser por meio d’Ela. Logo, aquele que tanto A amou, está a uma proximidade indescritível de Deus!”

O cortejo mais belo da História

Em determinado momento, tudo se põe em ordem, os céus ficam cada vez mais esplendorosos, iluminados; a abóbada celeste, tão azul, começa a apresentar fissuras – as quais imagino em forma de ogivas –, de onde surgem luzes e começam a baixar cânticos. É chegada a hora escolhida pela Providência para o julgamento final. Desce, por fim, o Filho de Deus!

Neste ponto, São Tomás de Aquino põe um problema interessantíssimo, rebatendo uma mentalidade errada que julga o cerimonial uma manifestação de frivolidade de espírito: a distância que há entre o Céu e a Terra é enorme. Ora, sabemos que o nosso Rei vem nos julgar. O que conviria, então? Que os homens fossem ao seu encontro e Ele aparecesse acompanhado de sua Mãe Santíssima e de seus Anjos? Ou, pelo contrário, conviria que O esperassem na Terra, reverentes, entusiasmados, transidos de devoção, mas ao mesmo tempo imobilizados pelo respeito? Deus descerá ou os homens subirão até Ele? São Tomás resolve o caso lindissimamente.

Enquanto Nosso Senhor estiver baixando, o cortejo enorme dos justos, segundo a virtude que praticaram, começará também a se elevar; e do chão, protestarão e se contorcerão os condenados.

Como deve ser belo e inenarrável o encontro entre os justos ressurrectos e Nosso Senhor Jesus Cristo!

Alguns dos homens que viverem no fim do mundo, presume-se que não passarão pela morte; aliás, imagino-os como sendo os mais devotos de Nossa Senhora que tenha havido ao longo da História. Tudo isto não é senão imaginação, mas pode-se conceber que tais homens estejam no centro deste cortejo, pois foram os que sofreram e beberam as últimas gotas de fel da História, choraram as últimas lágrimas que os olhos humanos eram chamados a chorar, deram os últimos gemidos que de peitos humanos deveriam se evolar para Deus. Levantam-se como heróis!

Ora, eu ao menos não consigo imaginar qual seria a cerimônia deste encontro no Céu, como Nosso Senhor olharia para cada um e vice-versa. Porque terminada a História do mundo, está concluída a História da salvação dos homens. Os tronos que os demônios deixaram vazios no Céu estarão preenchidos, a obra divina estará completa e o que Deus tinha em vista quando criou tudo, por fim, ter-se-á realizado.

Daí por diante, Deus contemplará em paz a sua obra com aquela grandeza e majestade que a Bíblia nos diz, no Gênesis, que terminada a obra da Criação, no sétimo dia Deus descansou (cf. Gn 2, 3). Assim também Ele olhará o fim a História e, por assim dizer, começará o grande repouso d’Ele.

Que festa! Que provas de amor! Que ma nifestações! Que sorrisos e que bênçãos de Nossa Senhora!

Maria Santíssima e os homens–lei estarão ao lado do Juiz

Não basta sofrer muito para alguém ser premiado. É preciso ter sofrido com uma grande generosidade de alma. Ora, no Antigo Testamento, o profeta-rei gemeu de um gemido profético, prenunciando o Redentor: “Nada há de intacto nos meus ossos. Não há parte sã em minha carne” (Sl 37, 4.7).

Machucaram-no inteiro! Ninguém jamais resplandeceu na generosidade do sofrimento como Ele; pois bem, este será o esplendor do Homem-Deus no fim do mundo.

Flávio Lourenço
Santas no Céu – Mosteiro de San Cugat, Espanha

E como Se apresentará Nossa Senhora? Ela é a Rainha dos Mártires, no entanto, mártir Ela não foi, porque Nosso Senhor quis provar seu amor para com Ela desta forma: Ele sofreu tudo, mas não permitiu que tocassem em sua Mãe! Como, então, Ela é a Rainha dos Mártires? Porque padeceu por nós, em sua alma, dores verdadeiramente inenarráveis, e numa alma como a d’Ela, tais dores supõem sofrimentos muito maiores que os corporais.

Pois bem, nós veremos, talvez, através de seu peito virginal e materno, o seu Sapiencial e Imaculado Coração, cujas pulsações fazem recordar a dor sofrida no alto do Calvário, mas também as alegrias na Páscoa da Ressurreição.

Por fim, Nosso Senhor descerá à Terra e, junto a Ele, estarão uns homens misteriosos sentados em tronos à sua direita e esquerda. Estes serão os cojuízes que São Tomás chama de homens-lei, pois sua presença lembra e serve de lei para os outros.

Haverá um silêncio enorme, até os cânticos cessarão. Nosso Senhor Jesus Cristo, depois de passar em revista as virtudes e os defeitos de todos, concluirá como Juiz Onipotente, Onisciente, desejoso de aplicar o seu decreto eterno. Manda vir para a sua direita os justos, a quem Ele amou, e os ímpios, manda-os para o Inferno! Assim o Juízo Universal completará o Juízo Particular.

A Terra, um lugar de peregrinação

Organizar-se-á o cortejo ascensional rumo ao Céu e, finalmente, os Anjos conduzirão os justos para junto de Deus. E o que acontecerá com a Terra? Como, do Céu, os homens, os Anjos e o próprio Deus irão considerá-la? Ela será vista como um lugar de peregrinação.

Imaginemos, por exemplo, que do alto de um avião, estivéssemos sobrevoando a Terra Santa, e um perito em história das Cruzadas ou em História Sagrada nos dissesse: “Estão vendo? Esse é o Monte Carmelo. Ali Elias recebeu a primeira profecia sobre Nossa Senhora. A nuvenzinha, que depois se tornou imensa e fez chover a água regeneradora, previa a Virgem Maria de quem nasceria o manancial de graças que é Nosso Senhor Jesus Cristo.”

“Mais adiante está o lugar onde Elias matou os quatrocentos sacerdotes de Baal. Mais além, encontra-se o palácio do Rei Acab e da Rainha Jezabel, por cuja perseguição o profeta teve de fugir ao deserto. Ali foi a praia onde a baleia aportou e ejetou Jonas, que saiu lá de dentro cambaleando…”

O suposto guia acentuaria, sobretudo, os passos do Divino Mestre: “Ali, Nosso Senhor disse tal passagem que consta no Evangelho, mais adiante, realizou tal cura. Aquele foi o Pretório de Pilatos, onde se proclamou o Ecce Homo e onde houve a flagelação. Ali o Redentor caiu a primeira vez, naquele outro lugar, a segunda; lá caiu pela terceira vez. O lugar exato onde Ele foi crucificado está ali…”

“Mais adiante, Godofredo de Bouillon teve uma grande provação, a ponto de se pôr de joelhos, chorar e rezar. Mas empunhou a espada e foi para frente! Aquele é o itinerário dele, vejam! Esse foi o ponto da muralha de Jerusalém por onde ele entrou…”

Samuel Holanda
Santo Elias – Catedral de Autun, França

Assim veríamos toda história das Cruzadas: “Naquele ponto vocês verão, no Egito, onde foi a prisão de São Luís IX. Daqui a poucos minutos estaremos voando sobre Túnis, e ali poderão ver onde São Luís morreu, deitado no chão, em sinal de humildade, com tifo, sofrendo e se recriminando a si mesmo, por se achar o culpado de a Cruzada não ter tido bom êxito. Mas os Anjos não pensavam como ele; apenas o Rei santo morreu, veio uma miríade celeste colher sua alma para levá-la ao Céu!”

Esses lugares começam a brilhar a nossos olhos. Os Anjos cantam sinfonias e visitam constantemente estes locais, sem precisarem abster-se da visão beatífica. Como nós gostaríamos de ver tudo isto!

A história do Inferno também continuará: os Anjos darão ordens às substâncias impuras, fétidas e desagradáveis que restarem sobre a Terra para serem lançadas no Inferno e assim atormentar ainda mais os réprobos. É a lata de lixo do mundo e da História. Vai tudo lá para dentro e se tampa aquela porta para todo o sempre. Acabou!

Um incêndio purificador percorrerá toda a Terra e consumirá tudo quanto estiver vivo, segundo alguns teólogos. Outros, pelo contrário, admitem que pelo menos a natureza vegetal continuará. É uma coisa discutível. Eu tenho uma certa simpatia pela ideia de que a natureza vegetal continue, me parece mais razoável, embora seja uma opinião pessoal. Não há uma doutrina definida pela Igreja a este respeito.

O Céu empíreo e suas eternas delícias

Só isto acontecerá com os homens? A Doutrina Católica nos ensina aquilo que a Ciência também afirma: o corpo do homem tem de ocupar um lugar. Não há corpo nem matéria que subsista fora de um determinado local.

Por outro lado, o corpo humano que foi instrumento para praticar a virtude deve estar inundado de bem-estar, assim como a alma está inundada de alegria ao ver a Deus. Como é que o corpo do homem vai ter essa alegria?

Arquivo Revista
Dr. Plinio em 1983

Há uma parte do Paraíso que é chamada Céu empíreo. Ali, todos os homens que se salvarem terão os corpos num bem-estar e numa alegria extraordinária, numa natureza fabulosa. De maneira que é um lugar físico e imenso.

Segundo algumas revelações, o Céu empíreo é formado por lugares maravilhosos, palácios e cidades lindíssimas, todas feitas de pedras preciosas, com um ar magnífico; tudo capaz de inundar o homem de gáudio. E conforme o homem vai vendo coisas novas em Deus, o Céu empíreo vai fazendo um comentário para o corpo.

Os Anjos, por sua vez, utilizando-se da matéria do Céu empíreo como um músico poderia servir-se de um instrumento para tocar belas melodias, produzirão sons, cores, aromas diversos, fazendo-se conhecer por este meio. Assim conversaremos com os Anjos nesse lugar iluminado de glória.

(Extraído de conferência de 19/1/1983)

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