sábado, septiembre 21, 2024

Populares da semana

Relacionados

Desconfiança, vigilância, pugnacidade

Fatos heroicos foram praticados outrora por almas católicas. Entretanto, aos poucos o contrarrevolucionário foi adquirindo uma confiança abobada, fruto de uma piedade adocicada, sem fibra, sem varonilidade. Vigiar é estar atento, à espreita, à espera, em estado de contínua mobilização, a começar pela luta contra si mesmo. O Reino de Maria, ou será o reino da vigilância, ou será efêmero como um sonho.

Temos a considerar o trecho do livro Ouvindo a alma de Espanha, do Pe. Frederico Muckermann, jesuíta. Trata-se de uma ficha extraída de cartas datadas de 1936 e 1937.

O livro de orações ante os olhos que já não viam

Os soldados e falangistas de Salamanca trazem a imagem do Sagrado Coração em suas bandeiras. Os falangistas de Sevilha começaram por fixar no uniforme uma pequena imagem do Coração de Jesus. Agora, todo oficial e soldado do exército traz o escudo do Sagrado Coração, inclusive o general Queipo de Llano. O caminhão blindado da nossa turma traz na frente uma grande efígie do Sagrado Coração e a população só nos chama “as tropas do Sagrado Coração”.

A sociedade toda está sendo purificada, acrisolada e sublimada. De toda parte referem-se fatos como o seguinte: em Valladolid foram reduzidos a cinzas os quiosques de literatura pornográfica. As associações de jovens enviam seus sócios às livrarias à procura de livros imorais e hostis à Religião. Esses jovens hão de reformar por completo a vida universitária…

A bordo do navio “Canárias”, à noite se cantava; o comandante tornou a introduzir esse costume antigo dos espanhóis. Vós bem conheceis o canto: “Vós que mandais aos ventos e ao mar, dizei que ventos e tempestades emudeçam. Tende piedade de nós, Senhor, piedade; Senhor, piedade”.

requetes.com (CC3.0)
Soldados requetés

Fal Conde compôs um livro de orações para o requeté1. Nos combates de Navarra foram incumbidos seis voluntários de um serviço de patrulha. Confessam-se, partem e não voltam. Quando as nossas tropas, dias depois, tomaram a respectiva posição do inimigo, acharam os cadáveres dos seis já de todo escurecidos. Um dos valentes não morrera logo, pois seu corpo jazia de comprido, a cabeça apoiada na mão direita; com a esquerda segurava, aberto, o livro de orações do requeté, ante os olhos que já não viam. Na página aberta, achava-se a oração para os moribundos.

A perseguição religiosa na Espanha provocou uma cristalização geral

Todos esses fatos são muito bonitos. Acho que o mais impressionante é o do rapaz carlista, requeté da Navarra, que morreu enquanto rezava a oração dos agonizantes.

Era uma patrulha que partiu para investigações e todos os seus componentes morreram. O rapaz foi atingido, caiu, sentiu-se gravemente ferido e percebeu que entrava em agonia. Apoiou-se então sobre um dos braços e começou a ler a oração dos agonizantes. Ali Nosso Senhor colheu sua alma e, por certo, levou-a para o Céu.

Essa atitude do combatente ferido tendo diante dos olhos, que já não veem, o livro aberto na página da oração dos agonizantes nos faz sentir, por um lado, os últimos alentos da vida e, de outro, o primeiro bafo frio da morte. E perceber muito bem o trânsito da vida para a morte, o holocausto das almas que se imolam e com isso conquistam o Céu. Tudo isso é impressionante.

A cena mereceria ser representada por um grande poeta, pintor ou escultor. A História da Espanha está tão cheia de fatos como esse que é quase impossível selecionar um. Seria necessário fazer um sorteio de tal maneira a Espanha é um país onde ferve, em estado habitual, o heroísmo.

Encontramos também nesses dados outras manifestações de piedade das tropas que combateram o comunismo, em 1936. A pessoa que trata disso fala de um reafervoramento de toda a Espanha e fornece alguns indícios alentadores.

A Espanha era um país um tanto laicizado. A Revolução tinha passado sobre ela. Fora proclamada a república, que se tornou logo socialista. As marcas do paganismo moderno se tinham acentuado muito em vários aspectos da vida espanhola. Mas, com a perseguição religiosa, houve uma cristalização geral. Alguns aspectos devem reter a nossa atenção para uma particular análise.

Divulgação (CC3.0)
Gonzalo Queipo de Llano y Serra

Uma drástica mudança promovida pelo descanso após a vitória

Nesse tempo, era clara a oposição entre os católicos e o comunismo. As tropas anticomunistas marchavam para o combate com o Sagrado Coração de Jesus pintado até no tanque, e todo o mundo achava que isso era normal. Sendo o comunismo promovido pelo demônio, o anticomunismo tinha que ser, necessariamente, de Deus. E todas as pessoas julgavam que esse era o símbolo, a bandeira própria do anticomunismo, cuja razão de ser consistia na defesa dos direitos da Igreja Católica.

Espanta e dói verificar a mudança dos espíritos ocorrida desde esses episódios heroicos até hoje, em que a Espanha parece, como toda a Europa, ter perdido a fibra, o fervor anticomunista, e mesmo estar se envolvendo na diplomacia soviética, que algum tempo atrás recusaria à força das armas.

A Guerra Civil foi em 1936, portanto, há pouco mais de trinta e cinco anos. Nesse lapso de tempo, que rotações! Os anticomunistas, que arriscaram sua vida na luta religiosa não hesitavam em dar o sangue pela Espanha católica, foram pouco a pouco sendo encostados, desprezados, boicotados, enquanto outros, de mentalidade oposta, ocupavam os cargos diretivos da nação.

Como foi possível essa mudança? Por efeito daquela situação que tantas vezes advertimos como perigosa: o descanso, o relaxamento depois da vitória, a sonolência diante do perigo. Introduziu-se na Espanha um ambiente de bem-estar, de neutralismo, de indiferença ideológica, no qual adormeceram muitos dos melhores espanhóis. Mas, no terreno ideológico o sono é a imagem da morte. E depois desta começa a putrefação que gerou as molezas, as conivências e cumplicidades com o avanço da Revolução em solo espanhol, a qual foi uma das piores fautoras da universal corrente do progressismo.

Divulgação (CC3.0)
“Execução” do Sagrado Coração de Jesus por milicianos comunistas no Cerro de los Ángeles, em agosto de 1936

Hoje, os anticomunistas são mal vistos em quase todos os ambientes católicos. E os pró-comunistas são bem vistos nesses mesmos meios. Cada um dos primeiros membros de nosso Movimento quase pode dizer: Extraneus factus sum fratribus meis et peregrinus filiis matris meæ – Tornei-me um estranho para meus irmãos e um desconhecido para os filhos de minha mãe (Sl 68, 9). É o gemido da fidelidade.

Não basta rezar, é preciso vigiar

O que se vê nesse conjunto de panorama? Um enorme afervoramento religioso, uma grande graça para a Espanha, que desapareceu completamente. E por quê? Foi devido à falta de oração?

Eu não diria tanto. A Espanha era um país onde se rezava muito. Sempre faz falta rezar mais um pouco. Mas aqueles que falam de oração tomam de um modo caolho o conselho de Nosso Senhor: “Vigiai e orai” (Mt 26, 41). Eles oram, porém não vigiam. Desenvolvem o espírito de oração, mas não o espírito de vigilância.

Quer dizer, faltou aquela desconfiança em relação aos maus, a preocupação de lhes perceber as manobras, desvendar o jogo, dirigir um jogo contra o deles, o qual faria com que tudo isso pudesse ter sido percebido e evitado.

Mas os espanhóis na sua maior parte não agiram assim. Tinham um tesouro que não guardaram em escrínio, mas o jogaram no meio da rua para qualquer ladrão pegar. O tesouro da Espanha eram as suas qualidades morais e a ausência de escrínio, a falta de vigilância… Esse surto magnífico de heroísmo foi desaparecendo e, em trinta e cinco anos, reduzido a quase nada.

Podemos ver no exemplo da Espanha uma das lacunas mais sensíveis da “heresia branca”2. O oposto disso deve ser uma das características do contrarrevolucionário.

Desconfiança, vigilância…

O contrarrevolucionário é desconfiado, vigilante, pugnaz. Desconfiança aqui é a posse habitual da persuasão de que nós vivemos num vale de lágrimas, em que o homem está num estado de prova devido ao pecado original e carrega o pecado de Revolução dentro de si. Ele está rodeado de perigos dentro e fora dele, contra os quais precisa ter a atenção sempre alerta. Esta é a noção fundamental.

Quer dizer, na vida espiritual – jamais me fartarei de dizer isto – cada um de nós deve ter, em relação a si mesmo, a desconfiança que um homem tem em relação a uma fera, uma serpente. Uma fera e uma serpente estão dentro de cada um de nós. Se eu relaxar, por pouco que seja, na minha vigilância, faço concessões e alimento meus defeitos; assim não terei forças para vencê-los e a minha vida espiritual cai por terra.

Preciso ser muito vigilante, estar com os meus olhos voltados continuamente para dentro de mim mesmo, vendo o que estou sentindo, o que se passa em meu interior para cortar o mal que a todo instante renasce.

requetes.com (CC3.0)
requetes.com (CC3.0)

A imagem do homem bom não é a representação tola e ingênua do indivíduo dentro do qual a tendência ao mal não renasce. É a imagem do homem sério, o qual sabe que ela renasce e está em luta contínua contra si mesmo.

Todo homem tem tendências más, as quais, se ele consentir, o levam para a infâmia. Esta é a noção que cada um de nós deve ter de si mesmo. Em consequência disso, por causa da desconfiança de cada um de nós consigo mesmo, nasce o dever da vigilância pois quem é desconfiado vigia.

Vigiar é estar atento, à espreita, à espera, em estado de contínua mobilização. O homem vigilante diz para si: se eu sei que tenho em mim uma fonte contínua dos piores defeitos borbulhando, devo vigiar-me e se não vigiar, caio. O fruto lógico da desconfiança – a desconfiança aqui é um corolário da crença no dogma do pecado original – é a vigilância dentro de si mesmo.

…e pugnacidade

Não basta vigilância, é preciso ser pugnaz. O homem pugnaz é aquele que, estavelmente, está pronto para começar uma luta a qualquer momento. Mesmo que seja a batalha mais difícil ele não duvida em nela entrar. Sendo necessário, ele luta.

Mas não é como o cretino que luta sem razão. A nossa pugnacidade implica em que, a todo momento, estejamos dispostos a dizer “não” para nós mesmos. E a primeira pessoa a quem eu tenho que saber dizer “não” se chama Plinio Corrêa de Oliveira. Não adianta dizer “não” para os outros, ser enérgico, combativo com os outros; isso é fácil. O problema é ser combativo comigo mesmo e dizer-me “não”. E isso em todos os casos de dizer “não”, e assim que surja o momento.

Por isso o homem pugnaz combate seus defeitos logo que eles aparecem. Assim que a vigilância lhe aponta o nascimento de uma só má tendência, o homem pugnaz sufoca-a, recusa-a, corta-a. E se não fizer isso ele perece porque a má tendência cresce e o torna fraco. As más tendências têm que ser combatidas no seu nascedouro, na sua primeira inclinação, no seu primeiro momento. Não pode ser de outra forma.

Pelo que ficou dito acima, temos a trilogia da vigilância aplicada à vida interior. Infelizmente, o que caracterizou os meios católicos dos vinte, trinta últimos anos anteriores à maré montante progressista foi a falta dessas qualidades. As pessoas tinham virtude, mas não vigilância. Não se falava de vigilância em nenhum sentido da palavra. A piedade era adocicada, sem fibra, sem varonilidade. A piedade precisa ter a verdadeira varonilidade, cujo ponto de partida é a varonilidade contra si mesmo.

requetes.com (CC3.0)

Amizade na medida em que se é vigilante

E com relação ao próximo? O próximo é um homem como eu. Todo o mal que percebo em mim, existe em todo mundo. Não sou nem melhor nem pior do que os outros. Nisso não vai uma “humildosa” nem uma grosseira manifestação de orgulho. É uma experiência de sessenta e três anos de existência. Somos todos péssimos e não valemos nada! Resultado: se eu privo com alguém no qual reconheço as melhores qualidades, mas vejo que não tem vigilância, que confiança posso ter nele?

Não é dizer que eu não o aprecie. Posso apreciar, mas meu apreço é desconfiado. Se me perguntam: “Ele é bom?” Eu tenho vontade muitas vezes de responder: É ótimo… por enquanto. Quanto vai durar, não sei, porque não vejo vigilância nele.

Ora, se eu, sem vigilância, não duraria, por que durará ele? Daí um trato afetuoso, respeitoso, mas um olho aberto! Não sei qual será o dia de amanhã. Às vezes confia-se porque é necessário, pois não se pode tocar as coisas sem fazer um ato de confiança nesse ou naquele. Mas, quantas vezes é um ato de confiança melancólico, entristecido, pensando: “Isso será justificado até quando? Debaixo de que ponto de vista? E em que medida? Não sei, porque não vejo vigilância”. O que não for isso não é sério. A verdade é esta e o resto é uma lorota!

Compreendo que um novato possa me dizer: “Bem, Dr. Plinio, eu estou há muito tempo na TFP, já faz três anos, e o senhor não tem em mim uma confiança inteira como tenho no senhor?”

Flávio Lourenço
Nosso Senhor dizendo a São Pedro: “Afasta-te de Mim, Satanás” – Igreja de São Pedro, Bordeaux, França

Eu teria vontade de responder-lhe o seguinte: “Meu caro, mesmo que fossem trinta anos, se não o vir vigilante, não terei confiança.”

A confiança abobada de um contrarrevolucionário

Isso que infelizmente é assim em relação aos amigos, entra pelos olhos que se dá com relação aos inimigos. O inimigo perigoso não é o que excita em mim a virtude da vigilância, o indivíduo sanhudo que me diz desaforos e discute comigo. É o meu próximo.

Meu inimigo pode ser meu próximo quando for o colega ou algum parente que me sorri e me afaga, não porque deseje meu verdadeiro bem, mas porque quer obter a minha simpatia para depois instilar na minha alma, de modo mais ou menos disfarçado, as máximas neopagãs da Revolução.

Porque todo aquele que me dá um mau conselho ou exerce em mim uma influência má é um emissário de satanás junto a mim. Quando São Pedro disse uma coisa que não devia, Nosso Senhor respondeu-o da seguinte maneira: “Retira-te de mim, satanás!” (Mt 16, 23).

Pergunto: quantos satanases temos em torno de nós, nos quais depositamos a confiança abobada que o contrarrevolucionário tantas vezes, levado pelos resíduos de “heresia branca”, é propenso a depositar neste, naquele, em naqueles outros? É evidente que isto acontece com frequência.

Às vezes sucedem coisas deste tipo: chega-se na sede da TFP e pede-se um favor a alguém, que não atende nosso pedido. Vai-se a um local estranho ao nosso Movimento e roga-se o obséquio a algum outro, o qual o faz. Despontam, então, o egoísmo e a bobeira: “Na TFP, onde eu deveria encontrar meus verdadeiros irmãos, não consigo ajuda; obtenho auxílio nos que são do mundo. Ora, meu irmão verdadeiro é aquele que me ajuda. Logo, o meu irmão está fora da TFP e não dentro”.

Lorota! Eu não posso chamar de irmão aquele cuja mentalidade me intoxica, comunica a morte à minha alma e me afasta de Nossa Senhora! Deverei chamar irmão imperfeito, afetado do triste mal da semifidelidade, aquele pobre homem que pertence à TFP e não me arrasta para o mal, mas não me faz o bem que deveria realizar. Direi que ele é um irmão com lacunas.

Não vou afirmar que é meu irmão quem me afasta de Nossa Senhora, de minha Mãe. Isso é egoísmo, colocar o meu interesse no centro de tudo.

Frutos esplêndidos destruídos pela falta de vigilância

Quantas vezes o católico abobado acredita nisso! Qual é o resultado? Durante muitos anos a nossa grande dificuldade era persuadir as pessoas católicas de que podia haver uma infiltração de heresia dentro da Igreja. Foi o que abriu as portas do meio católico para essa infiltração.

Aconteceu a mesma coisa na Espanha. Frutos esplêndidos de heroísmo destruídos por causa dessa bobeira, dessa falta de vigilância. Uma grande nação católica, a qual possuía luz primordial3 para ser vigilante entre todas, deu Santos inquisidores canonizados, e que pode chegar até a destruição total de si mesma por causa da falta de vigilância.

De onde veio essa falta de vigilância? Da piedade abobada, tão em voga em certos ambientes católicos.

O defeito capital que se opõe à vigilância é a preguiça. O preguiçoso não é vigilante porque vigiar é um esforço; não é pugnaz porque o maior dos esforços é lutar. Lutar é mais difícil do que trabalhar. É mais fácil um mês de trabalho do que um dia de luta. Sobretudo quando é uma luta contra nós mesmos.

Arquivo Revista
Dr. Plinio durante conferência em 1972

Arquivo Revista

Devemos, portanto, pedir a Nossa Senhora que extirpe de nossa alma o pecado que leva tantos de nós a bobeiras, mediocridades e a uma espécie de dissonância crônica comigo. A pessoa concorda com o que afirmo da boca para fora, mas na hora de fazer, ela executa uma ação diferente. Por quê? Porque faltou essa virtude da vigilância. A pessoa está entregue ao vício capital da preguiça.

Precisamos, pois, rogar a Maria Santíssima que nos cure do vício capital da preguiça.

Reino de Maria, o reino da vigilância

Os maus são sempre vigilantes e estão informados – ponto por ponto, minúcia por minúcia – a respeito dos que são bons e do que fazem.

O Reino de Maria ou será o reino da vigilância, ou será efêmero como um sonho. Porque quanto mais alta a virtude, tanto mais forte ela é se for vigilante. E tanto mais débil se não for vigilante.

Um exemplo: imaginem um homem que leva uma vida de mortificação tremenda, como São Francisco de Assis. Dorme apoiando a cabeça sobre uma pedra e faz muitas outras mortificações desse gênero. Se for muito vigilante e não conceder nenhuma exceção a esse regime, ele vai habituando todo o seu ser a essa austeridade. Se relaxar um pouco, o apetite daquilo tudo de que ele está separado pula como um leão. Ele, que é mais forte do que os outros para não fazer as pequenas concessões, passa a ser o mais fraco depois de feita uma pequena concessão. Assim será o Reino de Maria.

O mal estará sempre renascendo. A conjuração anticristã continuará a existir e se os bons não tiverem o olho sempre posto nessa conjuração ela vencerá. Os maus estarão nas suas tocas, não tanto à procura de outros maus, mas a fim de ver quem é o não vigilante para correr atrás deste e perdê-lo. É a vítima, a parte mole da muralha sagrada.

(Extraído de conferência de 25/3/1972)

1) Os Requetés foram a milícia Carlista durante a Guerra Civil Espanhola. Oriundos sobretudo da Navarra, usando boinas vermelhas, eram profundamente religiosos, encarando a guerra como uma Cruzada.

2) Expressão metafórica criada por Dr. Plinio para designar a mentalidade sentimental que se manifesta na piedade, na cultura, na arte, etc. As pessoas por ela afetadas se tornam moles, medíocres, pouco propensas à fortaleza, assim como a tudo que signifique esplendor.

3) Luz primordial é o aspecto de Deus que cada alma deve refletir e contemplar, em função do qual precisa ordenar toda a sua existência, a sua vocação pessoal.

Artigos populares