Quando vemos aqueles castelos altaneiros da Idade Média, erguidos em regiões fronteiriças para impedir o avanço dos mouros, temos a impressão de que essas fortalezas ainda estão palpitando das batalhas e que suas pedras pulsam como corações!
Mas as pessoas não se lembram da lição de previdência que há ali. Ninguém constrói um castelo quando o adversário está atacando. Aquelas fortificações foram construídas nos intervalos de paz. Porque aquela gente não era de um otimismo tonto, no período de paz previa os ataques e edificava suas defesas.
Assim devemos ser nós. Nossa fortificação deve ser feita na paz, na tranquilidade da vida de todos os dias. Assim erguemos os nossos castelos combativos e esplêndidos, construídos na hora da paz, mas voltados para a luta.
(Extraído de conferência de 18/6/1986)