Devemos ser para com a Santíssima Virgem verdadeiros filhos transidos de veneração, afeto e confiança, a ponto de Lhe manifestar, dentro do sumo respeito, certas liberdades que Ela quer que tenhamos.
Quando a mãe brinca com seu filhinho tirando-lhe uma bola para ter o gosto de vê-lo recuperá-la de suas mãos, ela não pretende privar a criança do brinquedo, mas deseja adestrá-la e ver sua personalidade expandir-se.
Do mesmo modo, conforme sejam os movimentos de nossas almas, devemos ser também muito expansivos, livres, naturais com Nossa Senhora.
O encanto, o agrado d’Ela consiste em contemplar a personalidade de cada um de seus filhos. Ela Se regozija, Se deleita em que cada um de nós seja daquele jeito, com aquele temperamento e feitio, contanto que caminhe nas vias da virtude.
E, mesmo quando um filho não trilha essas vias, Ela gosta tanto de olhar essa obra-prima de Deus, que é cada homem, que Se apraz em ajudá-lo a entrar no bom caminho e, como verdadeira mãe, institui com aquele filho um estilo de intimidade diferente do estabelecido com todos os outros.
(Extraído de conferência de 15/8/1970)