A meu ver, a Idade Média foi a época na qual os homens conservaram o espírito inocente da infância. Eles eram corajosos, leais, honrados, piedosos e tinham fé, com esse espírito.
Em tudo o que faziam transparecia a integridade, a virginalidade de alma que possuíam, por onde a linguagem deles era “sim, sim; não, não”, porque assim é a alma cândida de uma criança que não aprendeu os subterfúgios e os sofismas que vieram depois.
São Tomás de Aquino acreditou no raciocínio com todo o frescor com que uma alma inocente crê na verdade. Ele conseguiu a perfeita conciliação entre a lógica e a Fé; voava nos horizontes do raciocínio com a pureza de um Serafim.
(Extraído de conferência de 2/2/1972)