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Longa caminhada de sacrifícios até o píncaro da glória

Quando Nosso Senhor Jesus Cristo estava crucificado, sua Mãe Santíssima chorava, mas estava de pé junto à Cruz, sem dar nenhuma prova de fraqueza. Ela mediu cada uma das dores padecidas pelo Redentor. O que isso pode ter custado a Ela não há palavras para descrever! Uma pessoa não consegue sofrer tudo quanto Ela sofreu.

Quando Jesus deu aquele brado “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?” (Mt 27, 46), Ela deve ter Se sentido dilaceradíssima, pois era o extremo da dor.

É inimaginável o que Nossa Senhora sentiu ao ver aproximar-se o fim da agonia, no momento em que Ele disse: “Consummatum est” (Jo 19, 30) e “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23, 46). Qual a mãe que não vê com horror a violenta morte de seu filho?

Ela presenciou tudo isso e quis tudo até o fim, porque via, profeticamente, todos os homens bons que por esta forma se salvariam.

Quanto desejo teria Ela de acompanhar o seu Divino Filho e d’Ele não mais Se separar até o momento bem-aventurado da Ascensão e, depois, de subir com Ele aos Céus! Mas sabia que para Ela restava ainda um longo itinerário a percorrer nesta Terra. Nosso Senhor cumpriu o dever d’Ele, concluiu sua tarefa. Ele quase poderia afirmar “Ite, sacrificium est”, como o sacerdote ao terminar a Missa diz “Ite, Missa est”. Para Nossa Senhora, o grande sacrifício de sua vida foi assistir ao holocausto da Cruz e participar dele. Mas, terminado este, uma longa caminhada de sacrifícios iria levá-La até o ápice da virtude, ao píncaro da glória!

(Extraído de conferências de 29/11/1989 e 13/4/1990)

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