Ó Maria Santíssima, minha Senhora e minha Mãe, suplico-vos que atenteis para as dificuldades psicológicas e nervosas que tanto me atormentam, com reflexos danosos para minha santificação e também para minha saúde.
Em parte, eles derivam de fatores psicofísicos nativos, pelos quais não tenho culpa. Contudo, sei que minha insuficiente correspondência à vossa graça, em certa medida, contribuiu para o desenvolvimento desses fatores em mim.
Não ignoro que a ação do demônio se acrescenta a tudo isso para agravar-me a situação.
Fincai, no entanto, em minha alma a convicção de que, sendo Mãe de incomparável bondade, não só dos enfermos e dos aflitos, mas também dos culpados, as minhas culpas não desviam de mim a vossa misericórdia, mas atraem-na com soberana e benfazeja grandeza, fazendo-a pousar sobre mim e resolvendo meus penosos problemas.
Assim, é “gemendo sob o peso de meus pecados” que “me prostro aos vossos pés”, e faço de minhas próprias faltas um argumento para implorar em meu favor vossa inexcedível bondade.
Tende pena de mim, “ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria”. Dizei-me uma só palavra e minha alma e meu corpo serão curados. Amém.*
* Não há registro da data em que foi composta esta oração.