Pensamentos

O encontro de dois “rios chineses”

Na Albânia, diante da imagem da Mãe do Bom...

I – A Mãe do Bom Conselho e o Brasil

Nos alicerces da História do Brasil refulge a Mãe...

Na convalescença, o apostolado de Dona Lucilia

O período de convalescença de Dr. Plinio foi ocasião...

IV – No revés da doença

Em meio a uma forte crise de diabetes, muitos...

III – Arrostando dificuldades e provas com fidelidade ilibada

Como antecedente de uma das mais insignes graças recebidas...

Mariologia

Prêmio demasiadamente grande

Segundo uma bela e tão razoável tradição, no momento...

O poder das lágrimas de Maria

No momento de Jesus ser retirado da Cruz para...

Madonna del Miracolo: altíssima obra de Contra-Revolução

Num mundo em que o demônio, através da impureza...

Mãe de Deus e nossa Mãe

Deus, estabelecendo a união hipostática com a natureza humana,...

Bendita Mãe de Deus

"Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus” —...

Espiritualidade

Oferecimento do dia

Ó Coração Sapiencial e Imaculado de Maria, começa para...

Pedindo a elevação de cogitações

Minha Mãe, fazei-me ver que tudo quanto é vosso...

Oração para pedir o espírito de seriedade

Ó minha Mãe, afastai para longe de mim a...

“Mantende-me em indestrutível união convosco”

Ó Mãe e Refúgio dos pecadores, infelizmente pequei! Eu...

Súplica para obter as cogitações e as vias de Nossa Senhora

Ó Maria, Mãe minha e Rainha dos Anjos, ordenai...

Teologia

Escravos de Maria, humildes e puros, fortes contra o demônio

À maneira de uma gota de orvalho que parece...

Reino de Maria: a hora do pulchrum na História

Impulsionado por uma tendência própria à alma inocente, Dr....

Fonte de todo êxito e tranquilidade

Nada confere verdadeiro equilíbrio e verdadeira paz como a...

“Quem avisa, amigo é”

Em artigo publicado em 1981, Dr. Plinio lança um...

O elemento determinante do verdadeiro amor

Desmascarando um antigo sofisma, o qual afirma que a...

RCR

II – Fatores de expansão da Revolução tendenciosa

Os centros naturais de resistência Há, no entanto, correntes de...

I – Histórico do desencadeamento da Revolução tendenciosa

Qual foi o primórdio da Revolução? Qual o ponto...

III – Evolução da tendência para a ideia e as tramas da Revolução

Sofismas produzidos pela tendência revolucionária Vejamos como se passa o...

A Revolução tendencial: uma mentalidade, não uma doutrina

Analisando o processo histórico do avanço processivo da Revolução,...

Mais do que um livro: a definição de um ideal!

Analisando os fatos de uma perspectiva privilegiada, Dr. Plinio...

Filosofia

A entrada no caminho do sofrimento

O caminho da cruz é lindo e cheio de...

Maldição da ambiguidade, choque entre mentalidade e princípio – II

Toda mentalidade encarna uma doutrina, a qual muitas vezes...

Maldição da ambiguidade, choque entre mentalidade e princípio – I

Há homens medíocres que fazem do gozo da vida...

Quando a inocência e o sofrimento se osculam

A inocência é o estado de alma por onde...

Os Anjos da Guarda e a ordem do universo

A criança inocente sente o desejo de conhecer grandezas...

Company

Pensamentos

O encontro de dois “rios chineses”

Na Albânia, diante da imagem da Mãe do Bom...

I – A Mãe do Bom Conselho e o Brasil

Nos alicerces da História do Brasil refulge a Mãe...

Na convalescença, o apostolado de Dona Lucilia

O período de convalescença de Dr. Plinio foi ocasião...

IV – No revés da doença

Em meio a uma forte crise de diabetes, muitos...

III – Arrostando dificuldades e provas com fidelidade ilibada

Como antecedente de uma das mais insignes graças recebidas...

Mariologia

A luta, uma das glórias de Maria

Concebida sem pecado original, Nossa Senhora esmagou e esmagará...

Cetro com o qual Maria governa seus súditos

Um dos modos pelos quais Nossa Senhora torna efetiva...

Ódio ao demônio: um dom da Providência

Como ensina São Luís Grignion de Montfort, na única...

Doçura em nossas aflições

Maria Santíssima, mais que qualquer um de nós, mostra-se...

Admirável lição de confiança

Estamos vivendo uma terrível hora de castigos, mas também...

Espiritualidade

Oferecimento do dia

Ó Coração Sapiencial e Imaculado de Maria, começa para...

Pedindo a elevação de cogitações

Minha Mãe, fazei-me ver que tudo quanto é vosso...

Oração para pedir o espírito de seriedade

Ó minha Mãe, afastai para longe de mim a...

“Mantende-me em indestrutível união convosco”

Ó Mãe e Refúgio dos pecadores, infelizmente pequei! Eu...

Súplica para obter as cogitações e as vias de Nossa Senhora

Ó Maria, Mãe minha e Rainha dos Anjos, ordenai...

Teologia

Escravos de Maria, humildes e puros, fortes contra o demônio

À maneira de uma gota de orvalho que parece...

Reino de Maria: a hora do pulchrum na História

Impulsionado por uma tendência própria à alma inocente, Dr....

Fonte de todo êxito e tranquilidade

Nada confere verdadeiro equilíbrio e verdadeira paz como a...

“Quem avisa, amigo é”

Em artigo publicado em 1981, Dr. Plinio lança um...

O elemento determinante do verdadeiro amor

Desmascarando um antigo sofisma, o qual afirma que a...

RCR

II – Fatores de expansão da Revolução tendenciosa

Os centros naturais de resistência Há, no entanto, correntes de...

I – Histórico do desencadeamento da Revolução tendenciosa

Qual foi o primórdio da Revolução? Qual o ponto...

III – Evolução da tendência para a ideia e as tramas da Revolução

Sofismas produzidos pela tendência revolucionária Vejamos como se passa o...

A Revolução tendencial: uma mentalidade, não uma doutrina

Analisando o processo histórico do avanço processivo da Revolução,...

Mais do que um livro: a definição de um ideal!

Analisando os fatos de uma perspectiva privilegiada, Dr. Plinio...

Filosofia

A entrada no caminho do sofrimento

O caminho da cruz é lindo e cheio de...

Maldição da ambiguidade, choque entre mentalidade e princípio – II

Toda mentalidade encarna uma doutrina, a qual muitas vezes...

Maldição da ambiguidade, choque entre mentalidade e princípio – I

Há homens medíocres que fazem do gozo da vida...

Quando a inocência e o sofrimento se osculam

A inocência é o estado de alma por onde...

Os Anjos da Guarda e a ordem do universo

A criança inocente sente o desejo de conhecer grandezas...

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Rainha santa, flor da civilização ocidental

A vida de Santa Margarida da Escócia contrasta com o minimalismo do apostolado de hoje e demonstra o quanto o extraordinário e o estupendo são realizáveis nesta Terra.

A intenção de comentar Santa Margarida é muito boa, porém deram-me poucos dados biográficos, de maneira que, à falta de melhor, lerei as informações contidas no Missal Quotidiano e Vesperal1.

Padroeira da nação escocesa

Santa Margarida, Rainha da Escócia, descendia, por seu pai, dos reis da Inglaterra e, por sua mãe, dos Césares.

Como a mulher forte de que falava a Epístola, a prática das virtudes cristãs tornou-a mais ilustre ainda. Penetrada do temor de Deus, impôs-se terríveis mortificações e soube, com seu exemplo, levar o rei, seu esposo, a uma conduta melhor e seus súditos, a costumes mais cristãos.

Educou oito filhos com tanta piedade, que vários deles viveram em alta perfeição. Nada nela, porém, foi tão admirável quanto sua ardente caridade para com o próximo. Chamavam-na Mãe dos Órfãos e a Tesoureira dos Pobres de Jesus Cristo. Margarida se privava não só do supérfluo, mas até do necessário, comprando assim a pérola mais preciosa do Reino dos Céus. Purificada por seis meses de sofrimentos corporais, entregou sua alma a Deus em 1093, em Edimburgo.

A santidade da sua vida e numerosos milagres operados depois de sua morte tornaram seu culto célebre no mundo inteiro.

Foi designada por Clemente X como padroeira da nação escocesa, sobre a qual reinou cerca de trinta anos.

Admiremos a obra do Espírito Santo na alma da santa rainha por Ele escolhida para o desenvolvimento do Reino de Cristo na Escócia, e roguemos à santa pela volta desse país à unidade romana.

O maravilhoso é inteiramente realizável

Parece-me que a propósito dessa biografia se pode fazer um comentário a respeito da existência do maravilhoso na Idade Média. Não do maravilhoso como uma fábula ou uma lenda, mas como algo realizável. A brumosa Escócia era considerada uma espécie de Congo daquele tempo, uma terra de missão, pois o povo era meio selvagem. Entretanto, naquele meio floresce essa flor.

Gabriel K.
Santa Margarida socorrendo os pobres – Basílica de São Patrício, Montreal

É uma princesa que vem trazendo sangue do mais ilustre para a Escócia e consigo toda a flor da civilização ocidental. Ao mesmo tempo, é uma rainha maravilhosa, que deixa vários filhos em estado de perfeição, ilustres por suas virtudes; que intercedeu a favor do povo, deu esmolas, realizou milagres e tudo isto sempre ungido pela coroa real. Dá uma ideia tão completa de realeza, mas também de um mundo concreto no qual maravilhas são possíveis e onde o extraordinário e o estupendo são realizáveis, que acaba sendo uma espécie de plenitude de princípio axiológico: aquela afirmação de que as coisas podem encontrar ordem, estão naturalmente numa disposição ordenada e de que a ordem, mesmo a mais maravilhosa e audaciosa, é realizada na Terra.

É interessante ver como isso contrasta com o minimalismo do apostolado de hoje. Quando se consegue que uma pessoa seja mais ou menos boazinha, logo se faz uma festa. Naquele tempo, pelo contrário, o apostolado da Igreja era maximalista: as rainhas deviam ser santas e algumas delas, de fato, o eram. E essas santas de tal maneira difundiam o bom odor de Jesus Cristo por toda a parte, que isso acabava sacralizando a própria dignidade régia e criando uma espécie de ambiente de feeria, de maravilha da civilização medieval, da qual os vitrais são um reflexo.

Os vitrais apresentam os santos no meio de fogos incandescentes, no meio de pedacinhos de vidros dourados, cor de rubi ou de esmeralda, com uma luz na cabeça, a coroa real sobre uma mesa, a santa que derrama flores em torno de si, etc. Tudo isso é a imagem do modo como o medieval concebia a vida, por exemplo, de uma Santa Margarida, Rainha da Escócia.

Flávio Lourenço
Santa Margarida – Museu de Belas Artes, Dijon, França

Ou o povo se maravilha com Jesus Cristo ou opta por Barrabás

O povo, queira ou não queira, procura o maravilhoso e uma rai nha assim evita que o povo se entretenha com a vida abominável de atores, atrizes, jogadores de futebol e de tantas outras coisas assim. Tomem, como prova disso, a facilidade com que foi possível realizar o culto de personalidade na Rússia com aquela horrenda “maravilha” que foi Stalin. Não se apresentando um certo tipo de maravilha, tem-se de apresentar um outro tipo. E quando o povo não se maravilha com Jesus Cristo, acaba se maravilhando com Barrabás.

Para ver o efeito do que seria a vida de Santa Margarida sobre a alma das pessoas, imaginem, por exemplo, que a Princesa Margaret Rose2 se convertesse e começasse a realizar milagres; fosse vista dando esmolas para os pobres – mas não de um modo socialista –, seus filhos fossem tidos como verdadeiros santos e tudo isso se desse num ambiente de legenda.

Sem dúvida, ela seria odiada e contra ela se desencadearia uma perseguição horrorosa; mas, ao mesmo tempo, milhares de almas vibrariam de entusiasmo por ela e sua fotografia estaria nas paredes das casas de operários, de camponeses, de todos os lugares do mundo. Como esse simples fato impressionaria de modo prodigioso!

O prestígio de uma rainha na Escócia naquela época era imensamente maior do que o de uma rainha de hoje, a fortiori, de uma princesa.

Pode-se imaginar, então, o que seria a fama de Santa Margarida, Rainha da Escócia, em toda a Cristandade.

Acentuo mais: imaginem que isso não fosse feito pela Princesa Margaret Rose, mas pela Rainha da Inglaterra. Haveria alguém capaz de derrubar a monarquia inglesa? Talvez, porque a monarquia inglesa colocada nessa linha, seria ou a mais frágil ou a mais forte das instituições. Mas, se não conseguissem derrubá-la, durante séculos ninguém mais a derrubaria, simplesmente porque só uma santa, uma verdadeira e grande santa, passou pelo trono.

Arquivo Revista
Dr. Plinio em 1964

Um castigo para toda a Cristandade?

Agora faço uma aplicação e levanto uma pergunta: por que razão nas famílias reais não apareceram mais santos como Santa Margarida?

Pode-se até pretender que santos assim tenham aparecido nas famílias reais depois da Idade Média. De fato os houve, porém não foram tão grandes nem tão ilustres, pois veio a Revolução, destronou muitas dessas famílias, liquidou-as, deixando-as reduzidas a nada. E quando se pensa que a santidade vai florescer em suas fileiras, vê-se que ela se torna mais rara do que nunca.

Há nisso um castigo para toda a Cristandade, porque o rei santo é suscitado, muitas vezes, como prêmio para o povo. Entretanto, o povo está merecendo cada vez menos o rei santo ou o príncipe santo ou o líder santo nascido de uma estirpe real. Essas coisas, portanto, vão desaparecendo.

(Extraído de conferência de 9/6/1964)

1) Missal Cotidiano e Vesperal, por Dom Gaspar Lefebvre, p. 1227. Bélgica: Desclée de Brouwer, 1940.

2) Condessa de Snowdon, irmã da Rainha Isabel II (*1930 – †2002).

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