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A hora da graça

Quando o profeta Simeão se referiu ao papel de Nosso Senhor como pedra de escândalo e ao gládio que traspassaria a alma de Nossa Senhora, ele usou esta expressão: “Eis que este Menino foi posto para a queda e para o soerguimento de muitos em Israel, e como um sinal de contradição – e a ti, uma espada te traspassará a alma – para que se revelem os pensamentos íntimos de muitos corações” (Lc 2, 34-35).

Isso indica a existência de uma malícia a ser desvendada. Donde podemos concluir ser da glória de Maria que a malícia da Revolução seja descoberta e manifesta para que, aos olhos dos Anjos e dos homens, o pecado de Revolução fique caracterizado com tudo quanto ele tem de abominável. Enquanto isso não se der, a Revolução não estará madura para explodir e desaparecer.

Quando há um grave pecado, embora possa haver exceções, a Providência costuma permitir que a situação chegue a um grau extremo de abominação. Essa é a hora da graça, na qual, de algum modo, o processo de imprudência em relação ao pecado chegou ao seu termo e o pecador se arrepende e volta.

Porém, quantas vezes, depois do susto, a pessoa não corresponde à graça e continua no pecado… Abrem-se, então, abismos sucessivos de horrores. Mas, quando a pessoa é muito amada por Nossa Senhora, ao chegar ao horror dos horrores, existe a maior possibilidade de se converter.

Para a glória de Nossa Senhora, o mundo não se encerrará sem o advento do Reino d’Ela. O Reino de Maria atingirá seu apogeu e será o melhor que se possa imaginar, não em razão da maior ou menor fidelidade havida anteriormente, mas sim por ser de Maria.

(Extraído de conferência de 4/2/1967)

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