Senhor meu Eucarístico, Vós bem vistes o que se passou em mim enquanto eu visitava este prédio que é vosso; o transbordamento de minha alegria, de minha afinidade de alma com tudo quanto aqui via e uma espécie de surpresa, de pasmo e de maravilha, como quem pensa: “Mas, Senhor, então é verdade que aquilo que esperei se realiza e que aquilo que pedi veio parar nas minhas mãos? É verdade mesmo que aquilo que desejei Vós acabastes, pelos rogos de vossa Mãe, de me dar tão inteiramente?”
Desejei esta Ordem de Cavalaria, desejei-a como ela é, com a gravidade, a seriedade, a solenidade, a força, a capacidade de reflexão, a decisão, o desejo de combate e a efetividade do combate que aqui noto. E aqui saúdo o primeiro degrau de uma longa e alta escadaria que deve conduzir aos mais altos patamares da vitória. Assim, Senhor, eu admirava e considerava todas as coisas que Vós púnheis neste prédio e que, sem serem combinadas comigo, sem eu ser consultado, eram tão exatamente como eu desejava.
Vós sabeis, Senhor, quanto desejo ver o vosso Reino brilhar na Terra, ver Maria, vossa Mãe, reinando neste mundo. E, considerando aqui esta realização na qual Maria Santíssima de tal maneira é Rainha e, por isso mesmo, sois tão superabundantemente Rei, quero ver nisto o grão impossível de obter que, afinal, foi obtido, plantado e começa a germinar.
Tomai estas sementes e espalhai-as, para que a face da Terra seja tal que olheis para ela e digais: “Realmente, é como no dia da Criação, Eu Me comprazo nela porque é semelhante a Mim”.
Pelos lábios de Maria, eu Vos digo, Senhor: “Emitte Spiritum tuum et creabuntur, et renovabis faciem terræ”.
(Extraído de oração composta em 21/3/1980)