Queiram ou não queiram os homens, a graça lhes bate às portas da alma, mais sublime, mais meiga, mais insistente, neste tempo de Natal. Dir-se-ia que, apesar de tudo, paira nos ares um luz, uma paz, um alento, uma estimulo ao idealismo e dedicação, que é difícil não perceber. Ademais, em inúmeras igrejas, em muitos lares, o presépio ainda nos põe diante dos olhos a imagem do Menino Deus, que veio para romper os grilhões da morte, para calcar aos pés o pecado, para perdoar, para regenerar, para abrir aos homens novos e ilimitados horizontes de fé e de ideal, novas e ilimitadas possibilidades de virtude e de bem.