1. São Benigno, Presbítero e Mártir, séc III.
(A solenidade de Todos os Santos, própria a esta data, celebra-se este ano, no Brasil, no primeiro domingo, dia 6.)
2. Comemoração dos Fiéis Defuntos. A Igreja lembra neste dia todos aqueles que, chamados desta vida pelo Senhor, “morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, e embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação (no Purgatório) a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do Céu (Catecismo da Igreja Católica, n. 1030). Instituída em 998 por Santo Odilon, abade de Cluny, nesta Festa a Igreja reza por aquelas almas, desta forma “ajudadas pela intercessão dos fiéis e, sobretudo, pelo sacrifício proporcionado no altar”, e “pela caridade e outras obras de piedade” (João Paulo II). Ver também o Editorial, página 4.
3. São Martinho de Porres, 1579-1639.
4. São Carlos Borromeu, 1538-1584. Cardeal e Arcebispo de Milão.
5. Beato Guido Maria Conforti, Bispo, 1865-1931. Bispo de Parma (Itália) e Fundador dos Missionários Xaverianos.
6. 32º Domingo do Tempo Comum.
Solenidade de Todos os Santos. Celebrada neste domingo, no Brasil.
7. São Atenodoro, Bispo de Neocesarea, irmão de São Gregório Taumaturgo.
São Engelberto, Bispo e Mártir, 1185-1225. Arcebispo de Colônia.
8. Os “Quatro Santos Coroados”. Intimados a sacrificar ao deus-sol, recusaram e foram martitizados sob Diocleciano no ano de 304, e sepultados na Via Laviciana. Chamados inicialmente de “os quatro coroados”, seus nomes — Severo, Severiano, Carpóforo e Vitorino — foram conhecidos mais tarde por revelação divina. Porém, continuaram a ser venerados sob esse título.
9. Dedicação da Basílica de Latrão.
10. São Leão Magno, Papa e Doutor da Igreja. Governou a nau de Pedro entre 440 e 461.
11. São Martinho de Tours, séc. IV. (Ver “Dr. Plinio” número 80.)
12. São Josafá Kuncewicz, Bispo e Mártir, 1580-1623. Ucraniano, foi Arcebispo de Polotsk, artífice da união dos cismáticos eslavos orientais com Roma, em Brest-Litovosk, no ano de 1595. Foi martirizado pelos inimigos dessa união, em 12 de novembro de 1623, aos gritos de “morra o papista!”. Seu corpo jaz à vista, em bela urna na nave direita da Basílica de São Pedro no Vaticano. O Papa Pio XI o declarou padroeiro da união entre ortodoxos e católicos.
13. 33º Domingo do Tempo Comum.
São Nicolau I, Papa, entre 858 e 867. Chamado “o Grande”. Após a divisão do império de Carlos Magno, defendeu o Papado, a unidade da Fé e da Igreja.
14. São Lawrence O’ Toole, Bispo, 1180-1225. Arcebispo de Armagh, Primaz da Irlanda, e depois de Dublin.
15. Santo Alberto Magno, Bispo e Doutor da Igreja, 1206-1280. Dominicano alemão, um dos teólogos e sábios mais eminentes de seu tempo. Mestre de Santo Tomás de Aquino, e Bispo de Regensburg (Ratisbona), Alemanha.
16. Santa Margarida da Escócia, Rainha e Viúva, 1045-1093. Filha do Rei Santo Eduardo da Inglaterra, país que teve de abandonar quando o Rei Canuto da Dinamarca o invadiu. Mais tarde, casou-se com o Rei Malcom III da Escócia. Dedicou-se ardorosamente à ajuda dos pobres e à construção de templos.
17. Santa Isabel da Hungria, 1207-1231.
18. Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo, em Roma. A atual basílica, renascentista, consagrada pelo Papa Urbano VIII neste dia em 1626, substituiu a original construída por Constantino sobre o túmulo de São Pedro, primeiro Papa, e também dedicada num 18 de novembro. Por sua vez, a hodierna basílica de São Paulo, na via Ostiense, erguida sobre o túmulo do Apóstolo dos Gentios, foi em grande parte reconstruída depois de um pavoroso incêndio, em 1823, ter atingido o templo original, datado do Papa São Leão Magno (séc V).
19. Santa Matilde de Saxônia, +968.
20. 34º Domingo do Tempo Comum.
Festa de Cristo Rei do Universo. Esta solenidade instituída por Pio XI em 1925, marca todos os anos o encerramento do Ciclo Litúrgico, uma vez que o domingo seguinte será o Primeiro Domingo do Tempo do Advento, que abre esse período de penitência preparatório do Natal, e inaugura o Ano Litúrgico de 2006.
21. Apresentação de Nossa Senhora no Templo. A antiga tradição de que Maria foi apresentada aos três anos no Templo e aí viveu, narrada em escritos apócrifos, é corroborada pela Igreja na liturgia, pelo menos desde o séc. VI em algumas dioceses, e no Oriente, desde 1143.
22. Santa Cecília, Virgem e Mártir, + 232. Padroeira dos músicos, seu corpo está enterrado na igreja a ela dedicada no bairro romano de Trastevere.
23. São Clemente I, Papa e Mártir, séc. I. Terceiro sucessor de São Pedro, governou a Igreja entre 93 e 101. É autor do mais antigo dos documentos papais conhecido: a Carta aos Coríntios. Seu nome é recordado no Cânon Romano, junto com seus dois antecessores imediatos, São Lino e São Cleto.
24. Santo André Dung-Lac, Sacerdote, e 116 companheiros, Mártires, no Vietnã.
25. Santa Catarina de Alexandria, Virgem e Mártir, séc. IV.
26. São Leonardo de Porto-Maurício, Presbítero, 1676-1751. Franciscano, asceta e grande pregador, Pio XI o declarou padroeiro dos pregadores de missões populares. Escritor profundíssimo, alternava a solidão do convento e a penitência com o que ele chamava “o combate ao inferno” (as missões populares). Para avaliar seu ardor e zelo, citamos uma frase sua: “Quando morrer, revolucionarei o Paraíso e obrigarei aos anjos, aos apóstolos, a todos os santos, que façam uma santa violência à Santíssima Trindade para que suscite homens apostólicos e derrame um dilúvio de graças eficacíssimas que convertam a Terra em Céu”.
27. 1º Domingo do Advento.
Nossa Senhora da Medalha Milagrosa (também chamada Nossa Senhora das Graças). Nesta data, há 175 anos, a Santíssima Virgem apareceu a Santa Catarina Labouré, mandando cunhar a Medalha Milagrosa. Ver artigo na página 18.
28. São Jacobo Piceno (Giacomo della Marca), 1394-1476. Franciscano italiano. Pregador fogoso e piedosíssimo, o Papa Eugênio IV o encarregou de difundir a fé contra as heresias da Europa centro-oriental (Dalmácia, Eslavônia, Croácia, Bósnia, Áustria e Hungria, etc.).
29. São Saturnino, Bispo e Mártir, séc. III.
30. Santo André, Apóstolo, séc. I. Natural de Betsaida, filho do pescador Jonas e irmão do Apóstolo São Pedro. Foi o primeiro apóstolo a encontrar Jesus, junto com São João Evangelista. O Senhor lhes perguntou “Que buscais?”, e eles, por sua vez, indagaram: “Senhor, onde moras?”. A resposta do Divino Mestre é todo um programa de vida: “Vinde e vereis”. Segundo o “Manuscrito de Muratori” (séc. III), Santo André recomendou a São João que escrevesse o Quarto Evangelho. Teria morrido em Patras, Grécia, em 30 de novembro de 63.