1. Santa Brígida de Kildare, Abadessa, séc. V. Fundou o Mosteiro de Kildare, na Irlanda, de onde se iniciou a evangelização da “Ilha Esmeralda”. É a patrona deste país, junto com São Patrício.
2. Apresentação do Senhor. No capítulo 2 de seu Evangelho, narra São Lucas que Nossa Senhora e São José levaram o Menino Jesus ao Templo, para cumprir a Lei dada por Moisés (segundo a qual a mãe deveria ser purificada e o filho “resgatado”). Esta festa foi instituída pela Igreja no séc. VIII, com o nome de Purificação da Bem-Aventurada Virgem Maria, e no Calendário Romano de 1969 passou a ser chamada de “Apresentação do Senhor”. É célebre a bênção das velas, pelas quais se conhece a data como “das candeias” ou “Candelária”.
3. São Brás, Bispo e Mártir, séc. IV. Bispo de Sebaste, Armênia, foi preso por ordem de Licínio, pendurado num madeiro e teve pedaços de sua pele arrancados com ferros quentes. Após sair ileso de um afogamento, sofreu finalmente a pena da decapitação. Seu corpo se encontra em Maratea, na Itália, para onde o levaram em 732. É padroeiro dos que sofrem afecções na garganta, pelo que em sua festa se costuma benzer as gargantas com duas velas, bentas no precedente dia da Candelária.
4. Santa Joana de Valois, séc. XVI. Rainha da França.
5. Santa Águeda, Virgem e Mártir, séc. III. Muito venerada na Sicília, onde, no aniversário de seu martírio, deteve-se uma erupção do Etna. É a padroeira da cidade de Catania, situada perto deste vulcão.
6. 5º Domingo do Tempo Comum.
São Paulo Miki, Presbítero, e seus 25 companheiros, Mártires, séc. XVI. Morreram no dia 5 de fevereiro de 1597, em Nagasaki, Japão. Entre eles estão 16 leigos japoneses.
7. Santo Egídio de Taranto, Religioso, sécs. XVIII-XIX. Franciscano italiano, canonizado por João Paulo II em 1996.
8. São Jerônimo Emiliani, Presbítero, sécs. XV-XVI. Apóstolo dos pobres, fundou a Ordem dos Clérigos Regulares de Somasca (padres somascos), cidade perto de Bérgamo (Itália), onde morreu. Em 1928 o Papa Pio XI o proclamou padroeiro da juventude abandonada.
Santa Josefina Bakhita, religiosa, sécs. XIX-XX. Nascida no Sudão, África, foi capturada como escrava cinco vezes, vendida e maltratada. Seu último comprador, com intenção de libertá-la, foi o vice-cônsul italiano no Sudão, Legnani, que a levou para a Itália. Neste país, ingressou no noviciado das Irmãs da Caridade de Veneza, antes mesmo de ser batizada, e ali se santificou de forma eminente. Canonizada no ano 2000.
9. Quarta-feira de Cinzas. Início do Tempo da Quaresma.
Santa Apolônia, Mártir de Alexandria, séc. III.
10. Santa Escolástica, Virgem, sécs. V-VI. Irmã gêmea de São Bento, nascida em Núrsia, Itália. De sua vida se conhecem só alguns detalhes narrados pelo Papa São Gregório Magno.
11. Nossa Senhora de Lourdes. Neste dia, em 1858, ocorreu a primeira das 18 aparições de Nossa Senhora a Bernadette Soubirous, numa gruta, no vilarejo de Lourdes. A Virgem vinha pedir oração e penitência, que se peregrinasse a um santuário a ser construído no local e se bebesse da fonte que Ela fez surgir da terra. Milagres impressionantes começaram a se produzir desde então, e hoje mais de 6 milhões de peregrinos visitam anualmente a pequena cidade, onde o abençoado lugar das aparições os convida ao recolhimento. As piscinas são fontes de curas prodigiosas, atestadas pelo Ofício Médico de Lourdes, do qual fazem parte não-católicos.
12. São Bento de Aniane, Abade, sécs. VIII-IX.
13. 1º Domingo da Quaresma.
14. São Cirilo, Monge e São Metódio, Bispo, séc. IX. Irmãos, médicos de Salônica e apóstolos da Europa do Leste. Declarados co-patronos da Europa pelo Papa João Paulo II.
15. São Cláudio de la Colombière, Presbítero, séc. XVII. De família nobre, ingressou em 1659 na Companhia de Jesus. Em 1674 dirigia a casa desta ordem em Paray-le-Monial, perto do convento onde Santa Margarida Maria Alacoque, sua dirigida, teve as visões do Sagrado Coração de Jesus. Em 1676 foi enviado como pregador à Inglaterra, para a Duquesa de York, católica e cunhada do Rei britânico, e neste país pregou a devoção ao Coração de Jesus. Converteu muitos ingleses, porém foi preso e condenado à morte, acusado de “conspiração papista”. A intervenção do Rei Luís XIV lhe salvou a vida. Voltou a Paray-le-Monial, onde faleceu.
16. Santa Filippa Mareri, Religiosa, sécs. XII-XIII. Discípula de São Francisco de Assis, morreu com fama de santidade em 16 de fevereiro de 1236.
17. Sete Santos Fundadores dos Servos da Virgem Maria (Servitas), sécs. XIII-XIV.
18. Beato Angélico (Giovanni di Pietro ou da Fiesole), sécs. XIV-XV. Ver artigo na página 26.
19. São Conrado Confalonieri, sécs. XIII-XIV. Terciário franciscano italiano, ermitão e padroeiro de Piacenza, Itália.
20. 2º Domingo da Quaresma.
(Em Portugal) Beatos Francisco e Jacinta Marto, séc XX. Pastorzinhos aos quais Nossa Senhora apareceu, em Fátima, no ano de 1917.
21. São Pedro Damião, Cardeal e Doutor da Igreja, séc. XI. Beneditino, vários Papas o estimularam a trabalhar em defesa da Igreja. Lutou contra a simonia e a impureza.
22. Cátedra de São Pedro, Apóstolo. À pergunta de Jesus: “Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?”, São Pedro respondeu: “Vós sois o Cristo, o Filho do Deus vivo”. E Nosso Senhor lhe diz: “Bem-Aventurado és tu, Simão bar Jonas (filho de João), pois não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas meu Pai que está nos Céus”. Em seguida, confiou-lhe as chaves pelas quais tudo o que ligasse na Terra seria ligado no Céu, e tudo o que desligasse na Terra, seria desligado no Céu (cf. Mt 16, 13-19). Era instituída assim a Cátedra infalível de Pedro.
23. São Policarpo, Bispo e Mártir, sécs. I-II. Discípulo de São João Evangelista. Bispo de Esmirna, padeceu o martírio na fogueira, em 155.
24. Santo Edilberto, séc.VII. Primeiro príncipe da Inglaterra depois que esta nação se converteu ao Cristianismo.
25. Santa Walburga, Abadessa, séc. VIII. Filha do rei inglês São Ricardo, irmã de São Wunibaldo e São Wilibaldo, e sobrinha de São Bonifácio, junto com quem, somada a seus irmãos, evangelizou a Alemanha.
26. São Porfírio, Abade, séc. V.
27. 4º Domingo da Quaresma.
São Gabriel da Virgem Dolorosa, Passionista, séc. XIX. Depois de ser agraciado por uma visão de Nossa Senhora, ingressou na Ordem, destacando-se por sua grande devoção às Sete Dores de Maria. Faleceu vítima da tuberculose, e o santuário em que se encontra sepultado — perto do Gran Sasso, nos Abruzzos — recebe incontáveis visitas. Foi canonizado por Pio XI em 1920, apenas 28 anos após sua morte.
28. São Romano de Condat, Abade, e seu irmão São Lupicino, séc. V.