1. 6º Domingo da Páscoa.
São José Operário. Festa instituída em 1955 pelo Papa Pio XII. Escreveu sobre São José o Papa João Paulo II, na Exortação Apostólica Redemptoris Custos: “Também quanto ao trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré se estende o mesmo clima de silêncio, que acompanha tudo aquilo que se refere à figura de José. Trata-se, contudo, de um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil interior dessa figura. Os Evangelhos falam exclusivamente daquilo que José ‘fez’; no entanto, permitem-nos auscultar nas suas ‘ações’, envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava quotidianamente em contato com o mistério ‘escondido desde todos os séculos’, que ‘estabeleceu a sua morada’ sob o teto da sua casa.”
2. Santo Atanásio, Bispo e Doutor da Igreja, séc. IV. Bispo de Alexandria, desterrado cinco vezes por defender a Fé contra Ario, que negava a natureza divina de Nosso Senhor Jesus Cristo. Participou, sendo ainda diácono, do Concílio de Nicéia (327), onde se condenou o arianismo.
3. São Filipe e São Tiago, Apóstolos, séc. I.
4. São Gotardo, Bispo, séc. XI. Bispo de Hildesheim, na Baixa Saxônia (Alemanha). Um dos animadores da cultura no Sacro Império, foi monge beneditino de origem bávara, e reformador de mosteiros. Morreu em 1038.
5. Santo Hilário de Arles, Bispo, séc. V.
6. Santa Benedicta, Virgem, séc. VI. Religiosa em Roma.
7. São João de Beverley, séc. VIII. Bispo de York na Inglaterra. Morreu em 721.
8. Domingo da Ascensão do Senhor.
9. Santo Isaías, Profeta do Antigo Testamento, séc. IX a.C.
10. São João de Ávila, séc. XVI. Pregador, reformador, escritor e Padroeiro do clero na Espanha.
11. São Maiolo (Mayeul), Abade de Cluny, séc. X. Ver artigo na página 26.
12. Santos Nereu e Áquiles, Mártires, séc. IV. Soldados romanos, martirizados sob a perseguição de Diocleciano.
13. Nossa Senhora de Fátima. Em 1917, Maria Santíssima apareceu a três pastorinhos na Cova da Iria, em Fátima (Portugal), pedindo a oração (em especial o Santo Rosário) e penitência pelos pecadores, e fazendo previsões sobre os destinos do mundo. Os irmãos Jacinta e Francisco Martos, dois dos videntes, foram beatificados pelo Papa João Paulo II em 2000. Lúcia dos Santos, a terceira, morreu este ano no Carmelo de Coimbra, após longa vida como religiosa.
14. São Matias, Apóstolo, séc. I. Conforme narram os Atos dos Apóstolos (c. 1), São Matias foi eleito por sorteio para ocupar o lugar que Judas deixara no Colégio Apostólico. Tinha acompanhado (como diz o mesmo livro inspirado) a pregação de Nosso Senhor desde o Batismo de João.
15. Domingo de Pentecostes.
16. São Simão Stock, Religioso, sécs. XII-XIII. Inglês, foi Geral dos Carmelitas e recebeu de Nossa Senhora o Escapulário, em 16 de julho de 1251, com a promessa para aqueles que morrerem usando-o de não padecerem o fogo eterno.
17. São Pascual Bailón, séc. XVI.
18. Santa Rafaela Maria do Sagrado Coração, sécs. XIX-XX. Religiosa espanhola, fundadora das Escravas do Coração de Jesus.
19. São Pedro Murrone (Celestino V), séc. XIII. Eremita da região dos Abruzzi, Itália, foi eleito Papa aos 80 anos, em 1294, e com dificuldade aceitou. Passados cinco meses renunciou, e retirou-se à solidão novamente, morrendo dois anos depois.
20. São Bernardino de Siena, séc. XV. Sacerdote capuchinho, pregador e reformador.
21. São Cristóbal Magallanes Jara e 24 companheiros, Mártires, séc. XX. Padeceram o martírio durante a perseguição religiosa no México.
22. Domingo da Santíssima Trindade.
23. São José Cafasso, séc. XIX.
24. Nossa Senhora Auxiliadora. O Papa Pio VII, prisioneiro de Napoleão, prometeu à Mãe de Deus instaurar uma nova festa em sua honra na Igreja, se o libertasse da indigna prisão. Napoleão caiu e o Papa entrou em triunfo na cidade de Roma, em 24 de maio de 1814 e instituiu essa data como festa de Maria Auxiliadora, na Cidade Eterna. Maria Auxiliadora foi a grande devoção de São João Bosco, que lhe dedicou uma magnífica basílica em Turim.
25. São Beda, o Venerável, Doutor da Igreja, séc. VIII.
São Gregório VII, Papa, séc. XI. O célebre monge Hildebrando que, depois de servir como assessor de vários Papas, foi elevado ao Trono de Pedro em 1073, e conduziu o Papado ao apogeu de sua influência, inspirando a verdadeira reforma da Igreja, (a chamada reforma gregoriana) que dominou o primeiro século do segundo milênio. Defendeu-a contra as pretensões do Imperador Henrique IV.
26. Festa do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em 1264, enquanto o Papa Urbano VIII residia em Orvieto, produziu-se não longe dali, em Bolsena, um milagre retumbante. Um sacerdote que tinha algumas dúvidas sobre a presença real de Nosso Senhor na Eucaristia celebrava Missa, quando, no momento da Consagração, brotou sangue da Hóstia, molhando os corporais e a pedra do altar. (Os corporais se conservam ainda na Catedral de Orvieto e a pedra manchada com o sangue, em Bolsena). O Santo Padre fez trazer os corporais a Orvieto, e decidiu estender à Igreja universal a Festa de Corpus Christi, em honra do Corpo de Nosso Senhor na Eucaristia.
27. Santo Agostinho de Cantuária, séc. VII. Prior beneditino de Roma, foi enviado pelo Papa São Gregório Magno para evangelizar a Ânglia (Inglaterra), junto com 39 monges. Converteu o rei Etelberto e sua esposa (posteriormente canonizados) e os bárbaros anglos. Foi o primeiro arcebispo de Cantuária e Primaz da Inglaterra.
28. São Germano, Bispo de Paris, séc.VI.
29. 9º Domingo do Tempo Comum.
30. São Fernando III, Rei de Castela, séc. XIII.
Santa Joanna D’Arc, Virgem, séc. XV.
31. Visitação de Nossa Senhora. Em São Lucas (1, 39) lemos como Nossa Senhora, após o fiat que a tornara Mãe de Deus, dirigiu-se pressurosa ao encontro de sua prima Santa Isabel, grávida de São João Batista. E esta, ao perceber que o menino exultava em seu seio, ao ouvir a voz de Maria, exclamou: “Bendita és tu entre todas as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre”. Nossa Senhora entoou então o mais célebre dos hinos, o Magnificat, com o qual a Igreja louva a Deus, diariamente, na Liturgia das Horas.