Em agosto de 1995, a pedido de seus discípulos, Dr. Plinio iniciava uma série de comentários ao seu livro “Revolução e Contra-Revolução”. Na reunião inaugural1, cujo trecho transcrevemos abaixo, manifestava ele sua alegria e gratidão pelo interesse de seus filhos espirituais por esta obra, por eles conhecida como “RCR”, que de tal maneira reflete a linha mestra de seu pensamento.
Nossa Senhora queria para esse livro aquilo que Ela quer para tudo: um enorme ato de confiança.
Aos poucos, as circunstâncias foram mudando, nosso Movimento foi crescendo, o ambiente geral foi também se transformando, e o tema da “RCR” começou a tomar mais interesse. Por fim, a “RCR” é objeto de uma recordação que eu não hesito em dizer: É a recordação mais gloriosa e mais própria a encher meu coração de alegria para com Nossa Senhora nesta noite.
Porque, um livro escrito por amor a Ela, para a glória d’Ela, só com a intenção de servi-La, não poderia ter melhor forma de glorificação do que os filhos d’Ela, que consagraram toda a sua vida para servi-La, quisessem, muitos anos depois de terem lido o livro, ouvir uma série de comentários, relembrando-o e reaplicando-o às condições presentes.
Ouvi há pouco, com emoção, ser entoado o cântico “Quem somos nós?”2 Por cima da definição de que somos aqueles que jamais dobramos os joelhos diante de Satanás, há algo em que somos mais eminentemente nós mesmos — e, genuflexo, peço a Nossa Senhora, neste momento, que nos torne cada vez mais assim:
Na tormenta, na aparente desordem, na aparente aflição, na quebra aparente de tudo aquilo que poderia representar para nós a vitória, somos aqueles que confiaram.
Quem somos nós?
Nós somos aqueles que nunca duvidaram, que jamais deixaram de confiar, mesmo quando Satanás parecesse nos ter vencido definitivamente!
1) Em 9/8/1995.
2) Trecho musicado de um artigo publicado em “O Legionário” de 22/12/1946.
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