Segundo a Tradição, a Santíssima Virgem sobreviveu a Nosso Senhor durante muito tempo e, sendo a Sagrada Eucaristia adorada por todos os fiéis, Nossa Senhora era o exemplo de pessoa com uma intensa devoção eucarística.
É muito plausível que Ela tenha recebido a graça de que as Sagradas Espécies nunca se corrompessem n’Ela. Assim, tornou-Se um tabernáculo vivo, trazendo novamente em Si seu Divino Filho de um modo diferente, mas tão real quanto O tinha durante a sacrossanta gestação.
Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento é, pois, o modelo da adoradora, mas também Aquela que está junto a Jesus Sacramentado rezando por nós.
Se Maria é a Medianeira Universal de todas as graças e se a fonte das graças é Nosso Senhor Jesus Cristo realmente presente na Sagrada Eucaristia como no Céu, é evidente que a contínua mediação d’Ela junto ao Santíssimo Sacramento do altar é indispensável para nós, à qual devemos recorrer em todas as nossas Comunhões.
Como diz São Luís Maria Grignion de Montfort, o perfeito devoto de Maria deve, durante a Comunhão, dirigir todas as suas súplicas a Nosso Senhor por meio d’Ela, pedindo-Lhe que interceda para que os atos de adoração, de ação de graças, de reparação e de petição sejam bem recebidos, e também para nos serem encaminhadas, pela mediação d’Ela, todas as graças que Ele nos destina.
(Extraído de conferência de 1964)
