viernes, noviembre 15, 2024

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Janeiro de 1988 Mais um ano de lutas!

Ao iniciar um novo ano, Dr. Plinio não perdia a ocasião para animar seus jovens seguidores. Em perspectiva das lutas e conquistas que empreenderiam em favor da causa católica e do progresso espiritual de cada um, iniciava ele o seu primeiro “Santo do Dia” de 1988:

Meus caros, iniciamos nossa primeira reunião do ano. Como vai estar o mundo quando chegarmos à última? Como estaremos quando chegarmos à última reunião deste ano que agora começamos?

Há um ano inteiro de esperanças, com quantas possibilidades de lutar e vencer por Nossa Senhora, diante de nós. Como é bom e animador pensarmos nisto. Mas, basta apenas pensar nisto, ou devemos pensar também em outra coisa?

Quantos começam o ano animados e o terminam desanimados; quantos começam o ano progredindo na virtude e o terminam estagnados ou, pior ainda, decadentes…

Na formação dada a seus discípulos, Dr. Plinio nunca ocultava os riscos que correriam na correspondência à graça. Mas, neste caso concreto, alguém poderia objetá-lo, dizendo não ser este o melhor modo de impostar um ano que se inicia: “Afinal, um novo ano é pretexto para falar das coisas positivas, que animam, não das coisas que desanimam e tiram a coragem.”

Ora, como ele próprio nos mostra a seguir, os mais belos momentos da vida são aqueles onde nos encontramos entre o risco e a esperança.

Imaginemos um soldado que, ao entrar em guerra, ouve dizer:

— Daqui a um ano esta guerra estará ganha ou perdida. Inúmeras são as possibilidades de nela você se destacar e, assim, alcançar a patente de capitão, ganhar grandes condecorações, ser conhecido mundialmente por vitórias brilhantes. Mas, de outro lado, grandes são os riscos de você levar uns tiros e acabar mutilado; ser derrotado e terminar jogado em uma enxovia qualquer, porque foi apanhado.

Certamente, ao ouvir a primeira parte a pessoa exclamaria “fenomenal”; mas na segunda ficaria desanimado. Entretanto, é vendo as duas partes juntas, e compreendendo que diante dele está a possibilidade de ser um herói, mas também o risco de ser um desertor, que o soldado deveria bradar “fenomenal”.

Pois é nos momentos difíceis, quando fica entre o risco e a esperança, entre a glória e a derrota, que o homem chega à hora fenomenal de sua vida, onde ele deita toda a sua esperança em Nossa Senhora, pede forças e se atira exclamando: “Mãe de Misericórdia, dai-me forças porque sem Vós eu não posso nada, mas convosco eu posso tudo.”

Então, na vida de todos os dias, devemos nos lembrar de que um novo ano pode ser o começo de dificuldades extraordinárias para nós, e é até provável que seja isto. Se for, será o momento no qual podemos passar a ser heróis.

Aqueles que, quando se sentirem fracos, souberem pedir forças a Nossa Senhora, pedir perdão pelas faltas cometidas, poderão subir ao alto do heroísmo, atravessar os castigos previstos por Nossa Senhora em Fátima e participar da procissão inaugural do Reino de Maria.

(Extraído de conferência de 2/1/1988)

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