Haverá um milagre capaz de sustar o processo revolucionário que, desde tempos remotos, vem convulsionando o mundo? A Contra-Revolução vencerá? Deverá haver um grande entrechoque que resultará na derrota da Revolução e na vitória do Reino de Maria.
Devo tratar a respeito da irreversibilidade da Contra-Revolução. É um tema complexo, vasto e que obriga a que eu seja muito denso em minha exposição, deixando de lado quaisquer floreios oratórios ou literários, para tratar exclusiva e diretamente da matéria.
Esclarecendo conceitos: reversibilidade e irreversibilidade
Para discorrermos bem sobre o assunto, devemos dividi-lo. A primeira parte é o conceito de irreversibilidade, a partir do qual compreenderemos a importância desta conferência.
Reversível é aquilo que pode voltar atrás, como a marcha de um automóvel. Ou seja, o veículo se põe em curso rumo a determinada direção, mas ele pode, a qualquer momento, fazer o caminho inverso.
Irreversível é aquilo que, uma vez posto em marcha, não tem a possibilidade de reverter. Pode ser destruído, liquidado, mas não pode voltar atrás.
Entendido esse conceito, passo à tese: hoje a Revolução é irreversível, donde se deduz que também a Contra-Revolução o seja.
A Revolução está num auge em que, necessariamente, tem que chegar às suas últimas violências e a seus últimos excessos; de outro lado, e por isso mesmo, ela caminha para a sua destruição e, em consequência, a vitória da Contra-Revolução é irre versível. Este é, em essência, o pensamento que vou desenvolver.
Enunciada a tese, dou a importância e o alcance que ela tem para nós.
Nós vemos que há hoje uma desproporção enorme entre as forças da Revolução e as da Contra-Revolução. A Revolução se nos afigura como um poder mundial, avassalador, em comparação com o qual as forças da Contra-Revolução se mostram muito menores, humanamente falando. Daí decorre para nós uma questão: Qual é o sentido de nossa luta? Dada essa desproporção tão grande de forças, poderemos vencer?
É um problema que muitas vezes, de modo consciente ou subconsciente, nos aflorará ao espírito, e esta conferência é fundamental para resolvê-lo, porque mostrará que motivos racionais há para nós, como católicos, termos a certeza de nossa vitória.
A processividade da Revolução
Passo à terceira parte da conferência, na qual provarei a irreversibilidade da Revolução e, em seguida, quarta parte, a irreversibilidade da Contra-Revolução.
Não é possível compreender a irreversibilidade da Revolução se não soubermos o que é um processo, pois ela é processiva.
Observamos na natureza que as causas, quaisquer que elas sejam, são de espécies diversas. Algumas produzem um só efeito e logo morrem. Por exemplo, se alguém acende um foguete, vê sair dele uma chama que se perde no ar e se desfaz. Aquela causa produziu um efeito, morreu ao produzi-lo, e o mesmo efeito se extinguiu pouco depois.
A causa pode produzir vários efeitos simultâneos, como um fogo de artifício que lança cinco, dez, vinte fugazes chamas no ar, e que se apagam em seguida. Isto não é um processo. O que chamamos, pois, processo?
O processo é o conjunto de operações ou fatos desencadeados por uma sucessão de causas e efeitos; é uma causa cujo efeito se torna causa de outros, em cadeia continuada.
Dois tipos de processos: declínio ou ascensão
Há duas espécies de processos. Uma é aquela em que a causa produz efeitos em declínio, os quais tendem a se extinguir. Um exemplo comum é o jogo de snooker, o bilhar norte-americano. Sobre a mesa há várias bolas e aos cantos as caçapas. Uma pessoa bate com o taco numa bola; esta move outra, que move uma segunda, que move uma terceira. O impulso recebido pela última bola é muito mais fraco do que o inicial, porque a energia vai se extenuando à medida que passa de uma bola à outra, até se extinguir. É um processo, mas em declínio.
Ora, há processos, pelo contrário, que se dão em ascensão e são frequentes no que diz respeito à alma humana, não na ordem física, mas moral.
Considerem uma pessoa que tem uma inclinação natural, por exemplo, atávica, para se embriagar. Ela toma um primeiro cálice, que desperta nela todo o seu atavismo erra do. O efeito do primeiro cálice é ela querer tomar um segundo, o qual lhe dará uma vontade muito maior de se embebedar; e, assim, cada taça sucessiva lhe aumentará o vício, resultando num processo em ascensão, cuja causa se nutre com seus próprios efeitos.
Conta-se que certos assassinos nunca antes pensaram em matar; em determinado momento, matam pela primeira vez e ficam eletrizados com aquela ideia da morte. Cada vez que comentem um homicídio, querem matar mais e o processo de corrupção moral vai em ascensão.
Com todos os vícios e defeitos morais isso se dá assim: o processo é ascensional. É evidente que o homem pode cortá-lo, caso contrário, chegará ao delírio, à loucura. Mas esta é a marcha do vício. Ora, esse processo ascensional ainda não é irreversível.
A marcha viciosa da Revolução rumo ao auge de maldade
Diante desse imenso processo da Revolução, vicioso, ascendente e galopante, nós nos perguntamos: por que ele é irreversível? Por que não se pode evitar que a Revolução chegue a seus últimos horrores? Ela está posta no caminho dos horrores e não voltará mais.
Consideremos esse princípio na alma de um indivíduo e, depois, na psicologia de um povo. Quando um indivíduo se atola demais, por exemplo, nas drogas, quando esse vício está quase na última fase, no ponto de produzir nele os piores horrores, salvo uma graça excepcionalíssima de Deus, esse vício não é mais vencível, individualmente falando. Ele chegará à degeneração final.
Assim também uma pessoa que tem o costume de jogar. Os bancos não emprestam dinheiro a pessoas com esse mau hábito, e, inclusive, possuem um sistema de fiscalização a respeito daqueles que lhes pedem dinheiro; se são jogadores, eles negam o crédito. Um banqueiro até poderia pensar: “Não, mas quem sabe se ele corta esse vício?” Entra em questão o “quem sabe”, não é? Porque o processo normal é que ele não corte e que o vício vá crescendo e ele se afunde por completo. Esse é o dinamismo próprio do vício quando chega a seu último extremo.
A Revolução é um processo de vícios que, como está no livro RCR, resulta, sobretudo, da exacerbação da sensualidade e do orgulho, que caminham a galope e levam com facilidade para o delírio, cada um a seu modo.
Esses vícios de que a Revolução resulta se tornaram tão profundos e tão gerais, ela está engajada de tal maneira que, salvo um milagre, só pode chegar a seu próprio auge. Não há outro caminho possível.
A irreversibilidade do processo revolucionário na atualidade
Faço uma descrição da conjuntura contemporânea que prova que a Revolução está nessa situação, usando a distinção entre as duas formas de subversão: a clássica, que se faz através do progressismo, da Democracia Cristã, do socialismo e do comunismo; e a neossubversão hippie-contestatária.
A subversão comunista, no momento, se realiza em virtude de duas ordens de fatos. Um é o extraordinário poder com o qual o comunismo se manifesta cada vez mais, avançando por toda parte. Por outro lado, esse avanço comunista é agravado pela falta de uma reação contrária. As duas maiores potências anticomunistas do mundo, cada uma na esfera própria, eram há pouco: na esfera temporal, os Estados Unidos; na esfera espiritual, a Igreja.
Os Estados Unidos não só abandonam a liderança da luta anticomunista, mas são infiltrados. É um fato notório, não sofre a mínima discussão, os próprios norte-americanos o afirmam.
Infelizmente, com sangue jorrando de nosso coração de católicos, nós devemos reconhecer que a Igreja está abandonando a liderança espiritual da luta anticomunista. É evidente… A liderança anticomunista se transformou numa colaboração com o comunismo. Em traços muito rápidos, essa é a marcha ascensional da subversão clássica.
A subversão contestatária hippie não existe sob a forma de um partido ou de uma associação definida; é uma espécie de lepra ou erisipela, que vai cobrindo todo o corpo da sociedade contemporânea.
O hippismo não consiste apenas no fato de que alguns jovens se entregam à vida hippie, mas é de que incontáveis moços, que não vivem a vida hippie, adquirem hábitos e mentalidade hippies. É uma realidade universal, não adianta querer fechar os olhos: começa num lugar e espalha-se por toda a parte, como mais ou menos já está acontecendo.
O resultado é que o mundo ocidental está minado por esse processo, por duas agressões: uma externa, do mundo oriental para cá, e outra – nossa doença interna – que é a agressão contestatária.
Ora, quando as coisas chegam a esse extremo, não há razão para esperar que, da ordem natural das coisas, surja uma força capaz de segurar isso. Qual é o fim? É o comunismo, de um modo ou de outro, seja pela vitória dos russos ou pela degenerescência interna. Não tem por onde escapar.
A própria Revolução já é um castigo
Eu passo a fazer agora uma objeção contra o meu argumento. Eu estou provando que a Revolução é irreversível e que, humanamente falando, nada mais a segura. Mas, poderíamos nos perguntar: se os meios naturais não podem mais segurar a marcha da Revolução, ela pode ser sustada por um milagre? Se o milagre é um fato sobrenatural, que só pode ser determinado por razões sobrenaturais, há razões para esperá-lo?
Eu respondo: não há! Por dois motivos claríssimos.
O primeiro é que Nossa Senhora declarou em Fátima que, se os homens não se convertessem de sua imoralidade e de sua impiedade, o comunismo se espalharia por todo o mundo. Isto daria origem a uma grande perseguição, durante a qual o Papa teria muito que sofrer. Isso está textual em todas as versões das revelações de Fátima.
Ora, essas revelações foram feitas em 1917, pouco antes do término da Primeira Guerra Mundial. Comparem a imoralidade daquele tempo com a de hoje. É um abismo! Como trajes, costumes, tudo, a decadência que se operou foi simplesmente prodigiosa. Comparem o estado da Religião naquele tempo com o progresso do ateísmo em nossos dias. Também é um pro dígio. Então, há de vir o castigo, porque Nossa Senhora pôs uma condição: penitência ou castigo. Não houve penitência, houve agravamento do pecado; logo, virá o castigo. Mais claro não pode ser. Assim, já está anunciado que não haverá o milagre.
Há outra razão também, e essa teológica, muito profunda. São Tomás, Santo Agostinho, os grandes Doutores da Igreja dizem o seguinte: muitas vezes os homens ruins, os pecadores, são felizes na Terra, mas depois são punidos no Inferno. Pelo contrário, quantas vezes acontece que homens virtuosos são infelizes na Terra e premiados no Céu. Todos nós sabemos disso. Mas, dizem eles que com os povos, as nações, os países, não acontecerá como com os indivíduos. E a razão é muito interessante.
No Céu haverá espanhóis, portugueses, uruguaios, argentinos, colombianos, brasileiros, enfim, de todos os lugares. Mas não haverá um Brasil, nem um Portugal, nem uma Espanha, nem uma Argentina, nem um Uruguai, uma Colômbia. Por quê? Porque os países são instituições terrenas, que devem ser premiados ou castigados na Terra, pelo bem ou mal que nela fazem. Donde acontece que essa montanha de pecados cometidos tem que ser castigada. Qual é o castigo? É a própria Revolução, o caos, a explosão para a qual ela caminha.
A Revolução já está no momento de chegar a seu domínio final sobre o mundo. Nós caminhamos, portanto, para uma explosão, porque é um processo irreversível.
Podemos nos perguntar: por que a Contra-Revolução é também irreversível? Até então parece que ela está esmagada.
A promessa da Rainha dos Céus afirma a irreversibilidade do bem
Há um princípio histórico o qual devemos considerar, que é o seguinte: ao longo da História, muitos povos foram destruídos, porque levaram o pecado a um ponto intolerável para a glória de Deus. Dois exemplos famosos são o Dilúvio e a dispersão dos povos na Torre de Babel.
Vemos também tantos outros povos, como o Império Romano do Ocidente, o Império Romano do Oriente. Quando o pecado chega a um certo auge, a cólera de Deus intervém e castiga. Essa é a marcha dos acontecimentos. Logo, Deus não permitirá que o mundo fique estavelmente em regime comunista e contestatário, muito pior do que Sodoma e Gomorra, pior do que tudo.
Se é certo que Deus não permitirá isso, de duas uma: ou vem o fim do mundo ou deverá vir uma era que já não tenha todo esse lado ruim. Daí não se escapa.
Virá o fim do mundo? Há várias razões para achar que não. Dou apenas duas: a primeira é o que Nossa Senhora anunciou em Fátima: “Por fim, meu Imaculado Coração triunfará.” Logo, neste contexto, é certo que o mundo continuará com o Imaculado Coração d’Ela triunfando.
Ela poderia ter usado a seguinte expressão: “Meu Imaculado Coração vencerá.” Ela diz “triunfará”, o que transmite uma diferença de matiz muito acentuada. Um triunfo é uma vitória insigne muito grande; Ela anuncia uma vitória com glória, na qual Ela Se tornará a senhora da situação. Logo, virá o Reino d’Ela, porque não se compreende que Ela vença sem ser Rainha.
Quem sabe analisar a mensagem de Fátima vê que nela está afirmada a vitória do comunismo, a generalização e a derrota dele, e prognosticado o Reino de Maria.
Ante a efêmera vitória do mal, e o triunfo do Imaculado Coração de Maria
Em segundo lugar, há uma regra de sabedoria natural que está nesta linha. Tomem um homem, por exemplo, o que matou Santa Maria Goretti, menina italiana de 11 anos. Sabe-se, que ele, depois do crime, se converteu e fez a única coisa que lhe cabia fazer: saindo da prisão, tornou-se frade. Porque as grandes conversões levam para a santidade e não para a mediocridade.
Se o mundo não deve acabar, a parcela da humanidade que restar após o castigo terá de se converter; essa conversão só pode ser muito radical. Logo, a maldade tem que ser substituída por uma grande virtude e este é mais um motivo que afirma a vinda do Reino de Maria e não o fim do mundo.
Há ainda uma outra razão para nós julgarmos que o mundo não acabará e que, pelo contrário, vai dar lugar a uma grande conversão: no mundo de hoje a maldade é, sobretudo, das cúpulas podres. Há muitos que se deixam arrastar e aderem à Revolução por certa debilidade. É evidente que, em atenção a estes, não venha o fim do mundo, pois se não são tão culpados, compreende-se que não sejam exterminados. É natural: onde menor é o pecado, menor há de ser o castigo.
Assim, temos demonstrada de um lado a vitória do comunismo e, de outro, a vitória de Nossa Senhora. Mas, entre uma e outra, o que restará? Há uma espécie de contradição naquilo que eu digo. Porque de um lado eu digo que tem que vir um grande castigo e depois eu digo que a humanidade vai continuar. Então, como será esse castigo? Quem será castigado?
Muitos têm que ser exterminados. E a mensagem de Fátima diz isto: “Várias nações serão aniquiladas…”1 Provavelmente, os incorrigíveis vão ser eliminados. Como será isto? É possível que haja uma guerra; vem pelo meio algum castigo misterioso e que não seja só uma guerra; vai se misturar talvez com ela e vai colher os incorrigíveis para eliminá-los. Se nações inteiras têm que ser exterminadas, ou haverá uma guerra ou haverá um castigo misterioso que os extirpará. Uma epidemia terrível, algo que não sabemos o que será.
Quais são as nações a serem exterminadas? As mais pecadoras, é evidente. E se elas serão exterminadas, em outras nações apenas os maiores pecadores serão exterminados, porque vai ser a caça ao pecado.
O que restará? O que for mais limpo, mais branco, mais luminoso. Ou, ao menos, menos hediondo, menos sujo, menos escuro. Temos, então, o grande caos, o grande entrechoque que fará a transição entre a derrota da Revolução e a vitória do Reino de Maria.
Uma demonstração irrefutável para almas com fé
Minha demonstração está concluída, eu apenas a repito.
Eu provei que a Revolução é irreversível e, por ser ela irreversível, ou o mundo acaba – e ele não vai acabar – ou a Contra-Revolução triunfa e domina o mundo, e isto é forçoso. De que maneira a Contra-Revo lução domina? Pela intervenção de um grande castigo que liquida o poder dos maus e pela luta dos bons que vencem em nome de Maria.
Fica, portanto, prognosticado que um punhado de bons lutará até nas piores ocasiões e levantará o estandarte de Nossa Senhora durante a batalha. E estes, que por enquanto são muito pouco numerosos em vista da massa imensa da Revolução, têm de seu lado o curso dos acontecimentos, porque o mal caminha forçosamente para a sua própria morte e aniquilação; ele se destrói a si próprio.
É como uma doença. Quando ela tem livre curso num organismo, mata o doente. Ora, matando-o, morre ela mesma. O câncer mata o canceroso, mas a morte dele é a morte do próprio câncer. Assim é o mal: na sua evolução ele se destrói a si próprio. E então, o único que fica são aqueles que tiverem sido fiéis. Um número pequeno, insignificante, que continua valente e imperturbavelmente a lutar.
Na luta de todos os dias, quiçá nos perguntaremos várias vezes sobre essas questões, sobretudo à medida que a Revolução for crescendo e parecendo incontenível. Eu quereria que esta conferência fosse uma demonstração sem literatura, sem floreio, mas irrecusável para o homem que tenha fé.
A recompensa do batalhador de Maria
Foi-nos dado o lindo papel de sermos abençoados por Nossa Senhora, escolhidos dentre milhões, aqueles que agora não cedem e não transigem em nada, não recuam diante de nenhuma luta, não têm medo de nenhum sacrifício e querem ter todas as dedicações e todos os heroísmos. Aqueles que estão dispostos a ser cada vez mais dedicados, à medida que a luta for se tornando mais feroz. Aqueles para quem vai ser um prêmio incomensurável atravessar os acontecimentos e encontrar no outro lado o Reino de Maria.
Nossa Senhora sorrindo nos dirá aquelas palavras de Deus a Abrão: “Serei Eu mesmo a vossa recompensa demasiadamente grande” (cf. Gn 15,1). A nossa luta é difícil, árdua, ela é terrível, mas Ela há de ser nossa recompensa demasiadamente grande. A única recompensa? Não! Aqueles que abandonam tudo por amor a Ela já recebem o cêntuplo nesta vida, no ato da renúncia. Trabalhamos, lutamos, enquanto outros se divertem. Somos perseguidos, atacados, contestados por um mundo em desagregação que não nos compreende, porque não nos quer compreender. Mas trazemos conosco, desde já, um prêmio que vale mais do que todo o resto: a paz de consciência, a tranquilidade da verdade conhecida, da causa certa adotada, da vida entregue à sua verdadeira finalidade e que segue o seu rumo.
Que Nossa Senhora nos mantenha na luta contra os seus inimigos, com essa paz de alma interior, à espera do Reino d’Ela!
(Extraído de conferência de 14/7/1971)
1) IRMÃ LÚCIA. Memórias I. Quarta Memória, c.II, n.5. 13.ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2007, p.177.