1. Santa Maria Mãe de Deus. A celebração da solenidade de Santa Maria Mãe de Deus já se comemorava em Roma no séc VI. Foi restaurada após o Concílio Vaticano II e celebra o Dogma da maternidade divina, declarado no Concílio de Éfeso em 431, contra a heresia de Nestório, que o negava.
2. 2º Domingo do Natal.
São Basílio Magno e São Gregório Nazianzeno, Bispos e Doutores da Igreja, séc. IV.
3. Santíssimo Nome de Jesus. Foi-Lhe imposto, como indicava a Lei, no oitavo dia do nascimento. “Ao nome de Jesus todo joelho se dobre nos Céus, na Terra e nos abismos”, ensina São Paulo (Fil 2, 10). A devoção a este Santo Nome começou a ser difundida no séc. XIV, especialmente por São Bernardino de Siena e São João de Capistrano. A festa litúrgica foi instituída em primeiro lugar para os franciscanos, em 1530, pelo Papa Clemente VII.
4. São Gregório de Langres, séc. VI.
Elizabeth Ann Seton, Religiosa, sécs. XVIII-XIX.
5. São Simeão Estilita, séc.V. Nascido em 400, perto de Tarso. Dedicou-se à meditação e à vida eremítica. Para afastar-se dos muitos que iam consultá-lo, fez-se construir uma coluna de 7 metros onde vivia, exposto às intempéries. Ainda procurado, passou a viver numa coluna de 17 metros. Stilus, em latim, significa coluna, donde lhe provém o sobrenome “estilita”. Bispos, e até o Imperador Marciano, iam atrás de seus sábios conselhos. Morreu em 5 de janeiro de 539. No local onde estava sua coluna erigiu-se um mosteiro de contemplativos.
6. Epifania do Senhor. No grego significa “manifestação”, e assim chama-se esta festa que comemora a visita dos Magos do Oriente ao Menino Jesus (Mt. 2, 1-12), manifestação de sua divindade aos gentios. Jesus Cristo mostra-se como Salvador de toda a Humanidade. A tradição chama aos Magos Baltazar, Melchor e Gaspar. Seus corpos estão enterrados na Catedral de Colônia.
(No Brasil, festa antecipada para o domingo, dia 2.)
7. São Raimundo de Penyafort, Presbítero, séc. XIII. Catalão, foi jurista eminente, redator das “Decretais” que constituíram o Código de Direito Canônico até 1917. Conheceu São Domingos e entrou na sua ordem aos 47 anos, da qual se tornaria Superior Geral. Faleceu em 1275.
8. São Severino, Monge, séc. V.
9. Batismo do Senhor.
10. Santa Leônia Francisca de Sales Aviat, Fundadora, séc. XIX. Nascida em Sézzane, França, em 1844. Foi fundadora das Oblatas de São Francisco de Sales, para a formação das jovens. Teve de deixar a França pelas leis anticlericais do começo do século XX, e morreu no exílio em Perusa, Itália, em 1914. Foi canonizada em 1992.
11. São Guilherme de Bourges, Arcebispo, séc. XIII.
12. Santo Antonio Maria Pucci, Presbítero, séc. XIX. Sacerdote servita italiano, durante 45 anos foi vigário de Sant’Andrea di Viareggio. Grande devoto da Virgem Dolorosa.
13. Santo Hilário de Poitiers, Bispo e Doutor da Igreja, séc. IV.
14. São Félix de Nola, Presbítero, séc. III. De ascendência Síria, nasceu em Nápoles, na Itália. Foi preso pelo imperador romano e, ao sair do cárcere, escolheu a vida humilde, recusando o bispado de Nola. Subsistia pelo cultivo de um pequeno jardim alugado, que cultivava com as próprias mãos e do qual compartia o fruto com os pobres.
15. São Mauro, Monge, séc. VI. Discípulo de São Bento, a quem tinha sido entregue ainda menino para ser educado, viveu com seu Fundador em Subiaco, e mais tarde, no Mosteiro de Monte Cassino, do qual foi eleito prior e administrador.
16. 2º Domingo do Tempo Comum.
17. Santo Antão, Abade, sécs. III-IV.
18. Santa Margarida da Hungria, séc. XIII. Filha de Béla IV, Rei da Hungria, entrou nas dominicanas da ilha de Nyul, que atualmente leva seu nome (Margrit Sziget). Foi canonizada por Pio XII em 1943.
19. São Canuto IV, séc. XI. Rei da Dinamarca e padroeiro deste país.
20. São Fabiano, Papa e Mártir, séc. III. Vigésimo Papa, martirizado em 250 sob a perseguição de Décio. Seu túmulo está na Catacumba de São Calixto na Vía Ápia romana.
21. Santa Inês, Virgem e Mártir, séc. III. Uma das mais populares mártires romanas, padeceu sob Décio, em 250. Era de família patrícia e no local onde foi imolada está hoje a visitadíssima Igreja de Santa Agnese in Agone, na Piazza Navona, Roma.
22. São Vicente, Diácono e Mártir, sécs. III-IV. Sofreu o martírio em Valência, Espanha.
23. 3º Domingo do Tempo Comum.
24. São Francisco de Sales, Bispo e Doutor da Igreja, séc. XVI. Arcebispo de Genebra, autor da “Filotéia” (Introdução à Vida Devota) e de muitas obras de espiritualidade. Desde 1923 é padroeiro dos jornalistas católicos, e por isso Dr. Plinio o incluiria nas orações do “Grupo do Legionário”.
25. Conversão de São Paulo. Ver artigo na página 26.
26. Santos Timóteo e Tito, Bispos, séc. I. Discípulos de São Paulo, a eles são dedicadas três Epístolas paulinas.
27. Santa Ângela de Merici, sécs. XVI-XVII. Terciária franciscana, fundou em Brescia (Itália) o Instituto de Santa Úrsula, para a instrução cristã de meninas pobres.
28. São Tomás de Aquino, Religioso e Doutor da Igreja, séc. XIII. Dominicano, pela sua sabedoria sobrenatural, chama-se-o Doutor Angélico, e, como o declarou o Papa João Paulo II, é o Doctor humanitatis. Autor da Suma Teológica e de inúmeros escritos teológicos e filosóficos. Deixou também, como poeta e músico, o Ofício de Corpus Christi que contém hinos eucarísticos belíssimos como o Pange Lingua, Sacrum Supernum, e a incomparável seqüência Lauda Sion. Em 1369 seu corpo foi transladado a Toulouse (França) onde se encontra até hoje.
29. São Sabiniano, Mártir e Santa Sabina, sua irmã, séc. IV. Ao saber que Sabiniano tinha padecido martírio em Troyes (França), Sabina foi até seu túmulo e lá morreu dando graças a Deus. Na colina do Aventino, em Roma, o Convento de Santa Sabina é a Casa Geral dos dominicanos e difundiu a fama da santa naquela cidade.
30. 4º Domingo do Tempo Comum.
31. São João Bosco, Presbítero, séc. XIX. É o Santo da juventude, Fundador dos Salesianos, educador dos moços, apóstolo de Maria Auxiliadora, diplomata do Papa Pio IX, e grande figura da Itália do século XIX. Seu lema, Da mihi animas, coetera tolle (Dai-me almas, tirai-me todo o resto), o aplicou até a extenuação de si próprio, e, consolidada pelo Beato Dom Rua, seu sucessor, a Obra Salesiana se estende nos cinco continentes para evangelizar os jovens. Dotado de notável dom de profecia e de uma devoção ardentíssima à Mãe de Deus, foi um baluarte da defesa da Infalibilidade Pontifícia durante o Concílio Vaticano I, em cujos bastidores atuou intensamente. Faleceu em 1888.