“Não menos grandioso e imponente foi o Congresso Mariano em Goiânia, realizado sob a presidência do Exmo. e Revmo. Arcebispo Metropolitano, Dom Emanoel Gomes de Oliveira, auxiliado pelo Exmo. Sr. Dom Abel Ribeiro. Estiveram presentes as Autoridades estaduais, o Sr. Governador do Paraná e várias pessoas gradas. Diante de Congregados Marianos e Filhas de Maria, vindos de todos os recantos de Goiás, [falou, entre outros] o Dr. Plinio Corrêa de Oliveira.”

Assim noticiava a revista Ecos Marianos da Basílica Nacional a conferência pronunciada por Dr. Plinio, em agosto de 1954, no encerramento do Congresso Mariano realizado na capital de Goiás. A mesma revista assim resumiu o tema abordado por ele:

“O Prof. Dr. Plinio Corrêa de Oliveira demonstrou com clareza excepcional que a decadência da instituição da família, em nossos dias, é devida sobretudo à laicização e à paganização dos nossos costumes; que a única solução para a revitalização dessa maravilhosa instituição é o apostolado do Congregado [Mariano] e da Filha de Maria, dos sodalícios de Ação Católica em que se cultiva o espírito sobrenatural mediante uma intensa vida eucarística, uma terna e filial devoção para com a Santíssima Virgem e uma dócil e amorosa obediência às diretrizes do Romano Pontífice.”

Ao proferir a conferência de encerramento do Congresso Mariano de Goiânia, Dr. Plinio (ao lado, durante um discurso na década de 1950) apontou os principais fundamentos para a revitalização da instituição da família: vida eucarística, devoção a Nossa Senhora e filial obediência ao Papa

Em nossos dias, quando a instituição da família praticamente agoniza — colocando em perigo a própria civilização ocidental — eis mais atual e urgente do que nunca a advertência feita há quase 50 anos pelo líder católico: um revigoramento só ocorrerá se ancorado nesses três valores — que constituíam, aliás, os pilares da espiritualidade pliniana.