Congressistas na Igreja de São Bento

Com imenso gáudio Dr. Plinio participou do Congresso da Mocidade Católica, na Igreja de São Bento, em Setembro de 1928. Deparou-se então com uma realidade pujante e nova para ele: um movimento de jovens católicos. Sua reação foi imediata.

Já no encerramento do Congresso da Mocidade Católica, assisti ao ato com o propósito de, no domingo seguinte, ir para a Congregação Mariana da Igreja de Santa Cecília, uma das mais dinâmicas da época.

De fato, lá me apresentei e dei início ao “dois romano” de minha vida: tinha início minha dedicação mais efetiva e completa ao serviço da Santa Igreja.1

Dr. Plinio na época de seu ingresso no movimento católico

Naquela época, era geralmente malvisto o homem que, ainda mais sendo moço, se apresentasse de modo ostensivo como católico praticante. Além disso, em virtude da profunda diferenciação de classes daquele tempo, o grande surto de Congregações Marianas, florescentes nos bairros populares, onde conquistavam extraordinário número de rapazes para a prática da Religião, era desconhecido entre as pessoas dos extratos sociais mais elevados.

Em face dessas circunstâncias, Dr. Plinio adotou a seguinte postura: entre seus pares da alta sociedade paulista, mostrou-se com desassombro como católico militante; no âmbito do Movimento Católico, pôs desde cedo seu entusiasmo e suas brilhantes qualidades a serviço da Igreja, inclusive se lançando, por ela, nas vias da política nacional.

O resultado desta ativa dedicação à Causa Católica não podia ser outro:

Não demorou muito que eu me tornasse conhecido nos meios religiosos e passasse a ser visto e tomado como líder católico.2

1) Conferência de 26/2/1995.

2) Conferência de 10/3/1987.