Mamãe me ensinou a amar Nosso Senhor Jesus Cristo, ensinou-me a amar a Santa Igreja Católica!”, foi a exclamação proferida por Dr. Plinio, talvez no momento mais pungente de sua longa existência, junto ao corpo de Dona Lucilia que acabava de falecer. Não há palavras que exprimam a dor da irremediável separação do filho modelar de sua extremosa mãe, unidos por um laço de afeto cuja profundidade não podemos medir.

Desde a mais tenra infância de seus filhos, procurou Dona Lucilia inculcar nessas inocentes almas a devoção ao Sagrado Coração, ensinando-lhes a apontarem onde estava a imagem de Jesus antes mesmo de saberem dizer “papai” e “mamãe”. Transmitiu-lhes a forma de piedade que mais a atraía, na consideração da infinita e incondicional bondade simbolizada naquele Coração transpassado pela lança de Longinos, cercado de espinhos e ardendo de amor pelos homens. Na fisionomia triste e no olhar bondoso das imagens de Nosso Senhor, Dr. Plinio discernia uma pergunta: “Será que você levará a sua torpeza e sua maldade a tal ponto que, vendo-Me nessa doçura e nessa atitude de perdão, você ainda continua endurecido?”

A inocência de alma de Dona Lucilia, que foi uma autêntica personificação do amor materno, sentia consonância com essa bondade do Homem-Deus levada a extremos inimagináveis. “Vendo-a rezar junto à imagem do Sagrado Coração de Jesus — comentou Dr. Plinio — eu notava que a alma dela se abria de um modo pleno. E a ideia que prevalecia era exatamente a de estar n’Ele o píncaro das perfeições que havia nela, e ser Ele o auge daquilo para o qual ela estava orientada. Então a minha facilidade muito maior em compreender o que queria dizer o Sagrado Coração. Quando atinei que a harmonia existente na alma de mamãe vinha do Sagrado Coração de Jesus, aí compreendi tudo. Entendi que a Religião era o centro, e Nosso Senhor o ponto de partida de tudo.”

Dr. Plinio, desde muito menino, percebia emanar de sua extremosa mãe uma doçura, uma acolhida, uma retidão, uma firmeza e tantas outras qualidades morais que faziam dela um todo muito harmônico de virtudes. E essa harmonia acompanhada de sabedoria, de decisão, de maturidade e de constância, o deslumbrava.

Enfim, contemplando e admirando a alma de Dona Lucilia, Dr. Plinio mais facilmente compreendeu e amou Nosso Senhor e a Santa Igreja Católica.

Uma biografia de Dona Lucilia Ribeiro dos Santos Corrêa de Oliveira, escrita por Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, e editada pela Libreria Editrice Vaticana.

Pedidos pelo telefone (11) 2971-9040, ou pelo Fax: (11) 2971-9067

Livraria Editrice Vaticana publica biografia de Dona Lucilia

A consideração da vida de Dona Lucilia Ribeiro dos Santos Corrêa de Oliveira, mãe de Dr. Plinio, tem sido de grande proveito espiritual para todas as almas que tomam contato com sua bondade exímia e envolvente.

No maravilhoso caleidoscópio dos bem-aventurados, inúmeras são as vias da Providência para as almas. Pessoas há cujas virtudes são reconhecidas e aclamadas em vida, recebendo elas veneração geral. Outras, porém, trilham o caminho do apagamento nesta terra, sendo pouco compreendidas até pelos mais próximos. É o que aconteceu com Dona Lucilia, cuja benéfica ação sobre um grande número de almas começou apenas depois de sua morte.

Com a finalidade de divulgar a vida desta dama de qualidades incomuns, a Livraria Editrice Vaticana acaba de publicar, em quatro línguas — português, italiano, inglês e espanhol —, a biografia escrita por Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP.

Profusamente ilustrada por fotografias que refletem sua fisionomia transbordante de doçura e de benquerença incondicional, os inúmeros fatos narrados nas 670 páginas do volume revelam como é possível executar as tarefas cotidianas com elevação de alma, reportando tudo ao sobrenatural e a Deus Nosso Senhor. Como diz São João da Cruz, no final da vida seremos julgados segundo o amor a Deus, e não de acordo com a exterioridade de nossas obras.

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