São Leão II aprovou as atas do Terceiro Concílio de Constantinopla para condenar a falta daquele que, no dizer deste Papa Santo, “tentou destruir a imaculada Fé com uma profana traição”.

Artaud de Montor (CC3.0)
São Leão II

Este Santo Pontífice teve a dificuldade tremenda de viver no tempo em que de um antecessor seu, Honório I, se podia dizer isso, e em relação ao qual o Concílio tomou uma atitude de condenação.

Com isso, São Leão II combateu a heresia, vingando assim a honra da Igreja. Porque a heresia não pode permanecer em nenhum lugar, mas sobretudo no interior da Igreja Católica, que é por excelência a montanha sagrada da verdade e do bem, que repele de si aquele que dentro dela toma a defesa do erro e do mal.

A Santa Igreja tem muita misericórdia e não expulsa de si quem reconhece que anda mal, bate no peito e pede perdão. Mas aquele que afirma que o bem é o mal e o mal é o bem, e que luta, dentro da Igreja, para disseminar o mal, a este a Igreja expulsa horrorizada.

(Extraído de conferência de 3/7/1965)