Como imaginar a intimidade de Maria Santíssima com seu Divino Filho presente em seu claustro virginal? É superior a toda cogitação!
Durante todo o período da gestação Ele Se nutria do sangue puríssimo d’Ela, que passava, assim, a constituir o Corpo e o Sangue do Verbo Encarnado. A Mãe de Deus tinha consciência inteira e sentia a sublimidade do que ocorria no seu interior e, através da hereditariedade genética, Ele ia ficando parecido com Ela.
Ademais, se diz Caro Christi, caro Mariæ; Sanguis Christi, sanguis Mariæ – a Carne de Cristo é a carne de Maria; o Sangue de Cristo é o sangue de Maria. Ele Se modelava através d’Ela e essa inter-relação aumentava a intimidade entre os dois, reflexo perfeitíssimo da profunda afinidade de almas.
(Extraído de conferência de 2/7/1995)
