João C. V. Villa
Maria Santíssima - Igreja de Santo Agostinho, Santiago do Chile

Diz-se que a rosa é a rainha das flores, e é mesmo. Entretanto, ao contemplarmos certos cravos, tulipas, orquídeas, somos levados a perguntar: “Oh, rosa, o que foi feito de ti?”

Contudo, há na rosa algo de acabado, de perfeitamente harmônico, de uma beleza mais feita de charme do que de pulchrum propriamente dito, por onde ela afasta todo o resto com naturalidade, com cordialidade, com estima por aquilo que ela está afastando. Mas, por outro lado, ela é tão perfeita e de tal maneira é natural que seja a rainha, que ela não empurra para longe, mas quase atrai em torno de si as outras flores e sorri. Essa é a rosa!

Tanto é assim, que Nossa Senhora é invocada como “Rosa Mística”. Não teria sentido chamá-La de “Tulipa Mística”, “Cravo Místico” ou “Orquídea Mística”… Mas invocando-A como “Rosa Mística” está evocada como deve ser.

(Extraído de conferência de 30/5/1987)