Imaginemos o ambiente na casa da Sagrada Família, quando, por exemplo, fazendo-se o ocaso em Nazaré, estão Nossa Senhora, São José e o Menino Jesus jantando.
Maria e José contemplam o Menino e sabem que é Deus quem está comendo e lhes dirigindo a palavra para lhes fazer as mil perguntas de uma criança; a todo momento recebem uma lufada de amor divino e uma lição de sublimidade de se entrar em êxtase!
Cada um dos três se encantava por ver, dia a dia, os outros dois atingirem novos requintes de perfeição, uma vez que até “Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça” (Lc 2, 52).
Diz o Evangelho que Maria guardava as coisas que via e as conferia em seu Coração (cf. Lc 2, 19). O que teriam sido as conferições de São José? Pode-se imaginá-lo, à noite, depois que Nossa Senhora e o Menino Jesus tivessem ido se deitar, ele ficar sozinho fazendo o histórico do dia, pensando em tudo quanto tinha apreendido.
O que seria passar um dia com a Sagrada Família?! Ora, no Céu conviveremos com ela por toda a eternidade!*
* Cf. Conferência de 24/7/1971.
