lunes, noviembre 25, 2024

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Auxilium Christianorum na via gloriosa dos becos sem saída

Ao considerar a dolorida e gloriosa avenida dos becos sem saída por ele percorrida, Dr. Plinio se perguntava: “Se Nossa Senhora me desse a escolher esta via ou outra qualquer, qual eu preferiria?” E sua resposta seria: “Minha Mãe, se Vós me derdes força, escolho a avenida dos becos sem saída!” Avenida do inexplicável, da aparente catástrofe, da derrota, do arrasamento, mas da vitória que se afirma. Porque todo caso tem saída. Às vezes não vemos a solução, mas Ela está dando uma saída monumental.

Há uma pequena imagem de Nossa Senhora Auxiliadora que nos acompanha desde há muito tempo. Eu a deixava na sede da Ação Católica de São Paulo, enquanto afiávamos os instrumentos para desferir o “Em Defesa da Ação Católica”.

Conduzida à Sede do “Legionário” para que lutasse dentro da trincheira

Não posso me esquecer do salão onde a Ação Católica, a dois passos do meu escritório de advocacia no mesmo prédio, tinha a sua sede. Ali, numa peanha, estava essa imagem a qual eu mesmo comprei e instalei, e que, com minhas próprias mãos, levei depois para a sede do Legionário quando tivemos de entregar a Ação Católica ao adversário, para que a Rainha, saída de seu trono, lutasse dentro da trincheira. Lembro-me, e com quanta emoção, de que, entregue o Legionário, essa imagem foi levada para nossa sede da Rua Martim Francisco, 669, onde ocupávamos exclusivamente o andar térreo e tínhamos no fundo um oratoriozinho, no qual a imagenzinha possuía o seu altar; ali nós rezamos a Nossa Senhora de um modo ininterrupto até que a hora da reconquista começasse.

Tendo sido acrescido o nosso contingente, passamos a ocupar uma sede no sexto andar da Rua Vieira de Carvalho; para lá levamos a imagem, e obtivemos um retábulo que se encontra hoje na capela da Sede do Reino de Maria1. Na sede da Vieira de Carvalho a imagem foi entronizada e diante dela foram rezadas inúmeras Missas, distribuídas Comunhões, num movimento intenso de piedade, até que a reconquista marcou um outro passo.

Deixando dois andares num prédio de apartamentos, passamos para um palacete da Rua Pará. Para essa nova sede, nós mesmos levamos a imagem, à noite, num automóvel, rezando durante todo o tempo do percurso, e a instalamos no seu altar, o mesmo que ela ocupava na Rua Vieira de Carvalho. Ali esteve ela até o momento em que passou para a maior das sedes, até agora, do nosso Movimento, a da Rua Maranhão. Ali ela é objeto de nossa contínua veneração.

Não é uma obra de arte, mas uma imagenzinha de gesso dessas fabricadas em série e que se encontram por toda parte, de um tipo religioso chamado sulpiciano, que é bem conhecido e não vou descrever aqui.

Arquivo Revista
Dr. Plinio durante uma conferência em 1985

Algo de virginal e ao mesmo tempo materno

Por que motivo eu julguei fazer um achado encontrando essa imagem? Pareceu-me de uma expressão de fisionomia, de uma serenidade interior toda ela decorrente da temperança. A temperança é a virtude cardeal pela qual se tem por cada coisa o grau de apreço ou de repúdio que é proporcional a todas as circunstâncias. Nunca se quer uma coisa exageradamente nem menos do que merece, e jamais se detesta algo exageradamente nem menos do que merece. A completa execração para com as coisas inteiramente execráveis faz parte da virtude da temperança.

Essa disposição de alma me pareceu reluzir muito nesta imagem. Discretamente, ela é tão calma, tão senhora de si, está de tal maneira pronta a tomar atitude diante de qualquer coisa de modo inteiramente proporcionado, é tão desapegada de si que me pareceu o próprio símbolo do equilíbrio que é o corolário da virtude da temperança. E por isso mesmo com algo de virginal. Ela tem qualquer coisa de puro, de virginal, que me encantou, e ao mesmo tempo algo de materno por onde parece estar olhando para o filho, sorrindo e pronta a acionar o cetro de Rainha decisivo, segundo o pedido que se faça.

Auxílio dos cristãos verdadeiramente e com esta simbologia: Nossa Senhora com a coroa aberta porque em presença do rei ninguém usa coroa fechada. O Menino Jesus está de coroa aberta, mas deveria ser fechada! Ele Se encontra no braço d’Ela com os bracinhos abertos, sorrindo. Vê-se que Maria Santíssima pediu e Ele sorriu, os braços abertos são fruto da prece de sua Mãe. Nossa Senhora está olhando comprazida por ver como o pobre filho d’Ela, ajoelhado ali, se encanta observando o Filho d’Ela por excelência sorrir e abrir os braços. É o auxílio: Aquela que nos consegue d’Aquele que é o Autor, a fonte última de todas as graças, tudo aquilo que nós pedimos. Ela pareceu-me ao mesmo tempo muito régia, mas muito simples. E tudo isto junto de tal maneira que a expressão global da imagem me agradou enormemente.

Lírio nascido do lodo que floresce à noite, durante a tempestade

Por que, falando da devoção a Nossa Senhora Auxiliadora in genere, eu passei, de repente, para as várias etapas dos atos de piedade realizados em função ou em presença desta imagem e, de algum modo, para a história da TFP? A fim de marcar que o sentido profundo de todas as nossas derrotas era um recuo da devoção a Maria Santíssima como fato que se exprimia por todo o Brasil, mas também que a nossa reconquista era uma reconquista da devoção a Nossa Senhora. E temos a alegria de poder afirmar que todo o terreno por nós reconquistado pelo Brasil, passo a passo, foi reconquistado para Ela. Reconquistado para Ela é dizer pouco! Foi reconquistado por Ela! Se a todo momento a Virgem Maria não nos tivesse ajudado, não houvéssemos recorrido a Ela, sentindo o seu apoio maternal, não teríamos feito coisa alguma. Quando a TFP chega aos seus píncaros e, por exemplo, considera os belos resultados que aqui nesta noite foram proclamados, ela deveria dizer que esses são os feitos de Nossa Senhora nas regiões sertanejas do Brasil.

Arquivo Revista

Que espécie de feitos?

Sobretudo, e antes de tudo, os realizados nas nossas próprias almas. Quer dizer, que haja uma organização como a TFP, com um número de membros absolutamente falando reduzido, mas proporcionalmente enorme de sócios e cooperadores, e agora nesta semana a nova onda de correspondentes com esta mentalidade, estes costumes, este estilo de piedade, em toda a borrasca que existe em torno de nós, isto é bem o lírio nascido do lodo que floresce à noite, durante a tempestade. Mas quando se diz “lírio nascido do lodo”, não se recorre à metáfora senão para afirmar que está acontecendo algo de inteiramente inverossímil, inexplicável como a edelvais que brotou no Deserto do Saara. Foi, portanto, a Mãe de Misericórdia, a Medianeira de todos os favores que apresentou nossa prece ao seu Divino Filho e obteve que fosse atendida.

Co-Redentora do gênero humano

Qual prece? Antes de tudo a oração pela qual nós Lhe pedimos que nos dê a graça de cada vez mais amá-La, sermos d’Ela, confiarmos n’Ela, nos unirmos a Ela e que Ela se una a nós. A grande e fundamental prece é que Maria nos torne devotos d’Ela.

Vejo alguém que poderia dizer: “Mas então fica encaminhado para segundo plano a devoção suprema, o culto de latria a Nosso Senhor Jesus Cristo? Que revolta é esta: o culto de dulia substituindo o culto de latria?”

Fico com vontade de responder: “Que asneira é essa?” Nossa Senhora é o canal necessário, único, para chegar a Nosso Senhor Jesus Cristo. E se nós de tal maneira aplaudimos e veneramos a Santíssima Virgem é porque adoramos Aquele a Quem Ela conduz. Ela é o caminho pelo qual Ele veio a nós. N’Ela Jesus Cristo Se encarnou para depois remir o gênero humano; Ela é a Co-Redentora do gênero humano. Quando subiu ao Céu, Ele deixou sua Mãe para atenuar um pouco a tristeza e o imenso vazio que ficara na Terra. Tendo tudo isto em vista, se nos agarrarmos bem a Nossa Senhora, iremos até Ele; se não nos agarrarmos à Santíssima Virgem com todas as forças de nossa alma, aonde iremos? Para baixo! E nós sabemos bem quem está embaixo…

Carta de um sacerdote jesuíta

Lembro-me que nosso Grupo estava num de seus momentos mais cruéis, na luta do “Em Defesa”. Eu tinha tido uma pequena esperança de que uma editora de Montevidéu, de grande expressão naquele tempo, publicasse o “Em Defesa” em espanhol. Ela me enviou uma carta, pedindo licença a fim de traduzir a obra para o espanhol, e eu tinha concordado. Mas a editora me remeteu outra missiva, dizendo que não se interessava mais pela publicação; era naturalmente a “máfia” que havia chegado até lá. Pouco depois recebo outra carta de Montevidéu. Abro-a pensando: Que novo dissabor será esse? Era escrita com uma letra tremida de alguém que parecia enxergar pouco e empunhava mal a caneta.

Tratava-se de um velho sacerdote jesuíta que eu não conhecia, o qual dizia na sua carta, resumidamente, o seguinte: “Por mais que os senhores sejam combatidos, eu os prezo muito e por causa disso lhes dou aquilo que posso conceder: as minhas orações, em primeiro lugar; em segundo lugar, um conselho: Os senhores valem o que valem porque são muito devotos de Nossa Senhora. Sejam cada vez mais devotos e não há bem que não lhes acontecerá; não diminuam jamais em um grau que seja essa devoção, porque do contrário todo o mal poderá vir sobre os senhores!” Eu dobrei a carta e pensei: “Este velho moribundo regou com um pouco de consolo a alma daquele que está em plena luta.”

Quero crer que a piedosa alma desse verdadeiro filho de Santo Inácio esteja aos pés de seu Fundador no Céu, gozando da visão beatífica e olhando para Nossa Senhora. Peço a ele que reze por todos nós, para que sigamos esse conselho. Mas para isso, meus caros, é capital um ponto: não basta não decair na devoção a Nossa Senhora; ou se sobe cada dia mais, ou se para, e aquilo que para decai. Não tenhamos medo de exagerar, desde que fiquemos fiéis à Doutrina Católica em matéria de culto a Santíssima Virgem, porque De Maria nunquam satis, diz São Bernardo: sobre Nossa Senhora jamais há o que baste. Ela saberá depois premiar.

Se Judas tivesse procurado Nossa Senhora, Ela o receberia com bondade

Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos… Para Maria Santíssima não é glória maior ser Mãe de Deus, Co-Redentora do gênero humano, concebida sem pecado original? É claro! Por que, então, tanta insistência em torno desta invocação Nossa Senhora Auxiliadora?

Gabriel K.

Compreende-se. Como Ela é Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo e é nossa Mãe, está permanentemente disposta a nos ajudar em tudo aquilo que precisamos. São Luís Maria Grignion de Montfort tem uma expressão que parece exagerada, mas está absolutamente dentro da verdade: ele diz que se houvesse no mundo uma só mãe reunindo em seu coração todas as formas e graus de ternura que todas as mães do mundo teriam por um filho único, e essa mãe tivesse um só filho para amar, ela o amaria menos do que Nossa Senhora ama todos e cada um dos homens. De maneira que Ela é de tal modo Mãe de cada um de nós, quer-nos tanto por desvalido, desencaminhado, espiritualmente trôpego que seja e nada valha, que se nos voltarmos para Ela seu primeiro movimento é de amor e de auxílio. Maria Santíssima nos acompanha antes mesmo de nos voltarmos para Ela, pois tem ciência do que acontece com todos os homens, em todos os lugares. Ela me vê aqui falando d’Ela, e eu ouso esperar que, pela intercessão de nossos Anjos no Céu, Ela sorria. Ela conhece, portanto, nossas necessidades e é por intercessão d’Ela que temos a graça de nos voltarmos para Ela. É Ela que pede a Deus que tenhamos essa graça, e Deus no-la concede. Nós nos voltamos e a primeira pergunta que Ela faz é: “Meu filho, o que queres?”

Gabriel K.

Já vi uma afirmação que não era de um grande teólogo, mas tenho a impressão de que é verdadeira: se o próprio Judas Iscariotes, depois de haver vendido a Nosso Senhor e estar caminhando para o lugar maldito onde ele se enforcou, tivesse tido um momento de devoção para com a Santíssima Virgem e rezado a Ela, teria recebido um apoio. Se houvesse procurado por Ela e dito: “Eu não sou digno de chegar próximo de Vós, de Vos olhar, nem de me dirigir a Vós, sou Judas, o imundo… Mas Vós sois minha Mãe, tende pena de mim!”, Ela teria recebido com bondade o homem cujo nome é sinônimo de torpeza mais baixa e mais asquerosa, e que ninguém pronuncia sem extremos de nojo, por assim dizer, sem esgares de nojo: Judas Iscariotes… Até este!

A bela avenida dos becos sem saída

Mas nós sentimos dificuldade em ter isto sempre em vista. Por quê? Porque não vemos e, na nossa miséria, muitas vezes somos daqueles que não creem porque não veem. Nós não duvidamos, mas esquecemos. Sentimo-nos tão deslocados que dizemos: “Mas será mesmo? Aconteceu-me isto, aquilo, aquilo outro. Eu pedi a Ela e não fui socorrido; por que vou crer que agora serei ajudado? Mãe de misericórdia… para mim, às vezes sim, mas às vezes não…”

É nessas horas que se deve dizer: “Auxilium Christianorum, ora pro nobis!” Nos momentos em que não compreendemos, não temos noção de como será a saída do caso, do que vai acontecer, precisamos repetir com insistência: “Auxilium Christianorum! Auxilium Christianorum! Auxilium Christianorum!” Porque todo caso tem saída. Nós às vezes não vemos a solução, mas Ela está dando ao assunto uma saída monumental.

Quando lembro a história de nossas catástrofes, nossos reerguimentos, nossa dolorida e gloriosa avenida de becos sem saída, voltando-me para trás eu me pergunto: “Se Ela me desse para escolher esta via dos becos sem saída ou outra qualquer das que eu imaginava, qual preferiria?” Eu teria respondido: “Minha Mãe, se Vós me derdes força, escolho a avenida dos becos sem saída!” Avenida do inexplicável, da aparente catástrofe, da derrota, do arrasamento, mas da vitória que se afirma. Como é bela a avenida dos becos sem saída! Por quê? Porque é a avenida triunfal de Nossa Senhora. Ela abre os becos sem saída, transforma esta coisa monstruosa – uma avenida esquartejada em becos – e faz disso uma avenida. Compreende-se a providência de Maria Santíssima. É uma verdadeira maravilha!

Rodrigo C. B.
São Pio V – Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Roma
Gabriel K.
Batalha de Lepanto – Mosteiro da Visitação, Jerusalém

Portanto, a esse título muito especial, devemos repetir sempre: “Auxilium Christianorum!” Somos tão poucos, tão perseguidos, tão isolados, muitas vezes tão provados interiormente, há tanta coisa que se passa dentro de nós mesmos, em torno de nós, sentimos tanto adversário que ruge, há toda espécie de distâncias, que precisamos dizer constantemente: “Auxilium Christianorum! Auxilium Christianorum! Auxilium Christianorum!”, para ficar claro que a vitória foi de Nossa Senhora. Nossa insuficiência proclama a vitória d’Ela, canta a glória d’Ela. Como não poderemos ficar entusiasmados com a ideia de que Ela nos fez tão poucos para que Ela fosse tão largamente glorificada? É evidente! Esta prece deve estar nos nossos lábios em todos os momentos: “Auxilium Christianorum, ora pro nobis! Auxilium Christianorum, ora pro nobis! Auxilium Christianorum, ora pro nobis!”

Batalha de Lepanto

Temos um exemplo disso na Batalha de Lepanto, tão ligada à festa de hoje, na qual se deu isto: a esquadra católica estava enormemente desproporcionada em relação à esquadra maometana. Já era uma coisa para não se entender. Não seria mais compreensível que Nossa Senhora tivesse reunido uma esquadra católica potente, magnífica, para esmagar aqueles ímpios seguidores de Mafoma? Porém Ela não fez isso. Era uma esquadra pequena, talvez quase se pudesse dizer raquítica.

Surge a esquadra muçulmana que forma a meia-lua e vai apertando os católicos. A batalha se inicia e há vários reveses dos católicos. Em certo momento, estes pulam para a nau capitânia inimiga e começam a atacar. Há alguns êxitos, a esquadra maometana foge. Eles mesmos não compreendem bem por que fugiam. Mas em anais dos próprios maometanos, que foram encontrados, está escrito: “A esquadra fugiu porque uma Dama terrível apareceu no céu e nos olhava com ar de ameaça tal que…” Não foi bom que os católicos fossem tão poucos, passassem por tantos riscos, lutassem como heróis de um modo mais ou menos inútil porque os outros eram muito mais fortes? Mas eles não deixaram de confiar em Nossa Senhora. E o resultado é que a Virgem Maria apareceu e afugentou os inimigos. Não há nada mais belo.

Vicente Torres
Sepultura de Dom João d’Áustria – Mosteiro do Escorial, Espanha

Vicente Torres

“Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João”

Encerremos com um dado final. Desviemos nossos olhares de Lepanto e os voltemos para os esplendores do Vaticano. Numa sala, um Papa santo – São Pio V – preside uma reunião de cardeais. Mas o melhor de sua atenção está posto naquela esquadra que, com uma dificuldade diplomática enorme, ele conseguiu reunir. O grosso da esquadra era de naus espanholas, mas que o Filipão2 levou demais tempo em mandar. De outro lado, um pouquinho de navios venezianos, da Sereníssima República de Veneza, e alguns naviozinhos da Santa Sé. Tudo junto colocado sob o comando de Dom João d’Áustria. Os navios da Santa Sé eram comandados pelo Príncipe de Colonna. A esquadra vai para aquelas regiões e o Papa pensa, pensa… Em certo momento, ele se afasta de sua sala aonde estava havendo a reunião dos cardeais e se põe junto à janela, e se vê um tercinho que desce de suas mãos. Ele reza o terço inteiro, volta e diz: “Uma grande vitória foi ganha por Dom João; a esquadra cristã está vencedora!”

Dom João combateu, foi um grande guerreiro, um herói. Em sua sepultura, no Escorial, que eu tive a alegria de ver, está escrita como epitáfio uma frase que São Pio V disse dele: “Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Iohannes!” O que o Evangelho diz de São João Batista, ele aplicou a Dom João d’Áustria: “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João (Jo 1, 6).”

Arquivo Revista
Dr. Plinio em 1984

Mas quem obteve que a Rainha do Céu cortasse as imensidões vazias e com o olhar ganhasse a batalha? O Rosário rezado por São Pio V, que dizia a Nossa Senhora, “Auxilium Christianorum!”

Meus caros: rezemos, portanto, “Auxilium Christianorum! Auxilium Christianorum! Auxilium Christianorum!” em todas as circunstâncias de nossa vida. E na hora de morrer, quando estivermos no último alento e ainda dissermos “Auxilium Christianorum”, daí a pouco o Céu se abre para nós.v

(Extraído de conferência de 23/5/1984)

1) Situada em São Paulo, na Rua Maranhão, 341, Bairro Higienópolis.

2) Filipe II, Rei de Espanha.

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