São Tomé encosta o dedo nas chagas de Jesus

1. Santo Aarão. Irmão de Moisés e primeiro Sumo Sacerdote do povo eleito.

2. São Bernardino Realino, Presbítero, da Companhia de Jesus, séc. XVII.

3. São Tomé, Apóstolo. “Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de Fé” — disse Jesus a São Tomé. E assim este se tornou objeto da infinita misericórdia divina, alcançando a graça de tocar nas chagas do Senhor Ressuscitado.

4. XIV Domingo do Tempo Comum.

Santa Isabel de Portugal, séc. XIV. Casada com o Rei D. Diniz, sofreu muito com as infidelidades e os ciúmes do marido, sendo também vítima das calúnias de um cortesão. Depois de enviuvar, tornou-se terciária franciscana, vivendo na pobreza e em mortificações até o fim dos seus dias, em 1336.

(Este ano, no Brasil, transfere-se para este domingo a festa de São Pedro e São Paulo, Apóstolos)

Fotos: S. Hollmann e T. Ring
Santa Paulina

5. Santo Antônio Maria Zaccaria, Presbítero, séc. XVI. Fundador da Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo, os Barnabitas.

6. Santa Maria Goretti, Virgem e Mártir, séc. XX. Ainda não completara 12 anos, quando sofreu o ataque de um vizinho. Lutou heroicamente em defesa de sua virtude, preferindo morrer apunhalada a perder a virgindade.

7. São Vilibaldo, Bispo e Missionário, séc. VIII.

8. Santo Adriano III, Papa, séc. IX.

9. Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, Fundadora, séc. XX. Natural da Itália, passou a maior parte de sua vida no Brasil, onde fundou a Congregação das Filhas da Imaculada Conceição, em Nova Trento (SC). É a primeira santa brasileira, canonizada em maio de 2002 pelo Papa João Paulo II.

10. Santas Rufina e Segunda, Mártires, séc. III.

11. XV Domingo do Tempo Comum.

São Bento, Abade, séc. VI. Fundador da vida monástica ocidental e da Ordem Beneditina. É considerado o patriarca da civilização cristã medieval, tendo os seus religiosos exercido papel primordial na evangelização dos povos bárbaros. Seu lema era Ora et Labora — reza e trabalha.

São Pio I, Papa e Mártir, séc. II. (Ver artigo na página 18)

12. São João Gualberto, Abade, séc. XI. Fundador dos monges beneditinos Valombrosanos (pelo Mosteiro de Vallombrosa, na Itália.)

13. Santo Henrique II, séc. XI. Duque da Baviera e Imperador do Sacro Império Romano-Alemão.

14. São Camilo de Lellis, Presbítero, séc. XVII. Nascido de família nobre, fundou a Ordem dos Clérigos Regulares e Ministros dos Enfermos, os camilianos, também conhecidos como os “Padres da Boa Morte”. É patrono dos doentes e dos hospitais. Morreu em 1614.

15. São Boaventura, Cardeal, Bispo e Doutor da Igreja, séc. XIII. Aos 39 anos foi nomeado Superior Geral dos Franciscanos. Ao lado de São Tomás de Aquino, promoveu valente e genialmente a Teologia católica na Universidade de Paris, e combateu os erros de sua época. Chamado o Doutor Seráfico, morreu em 1274.

16. Nossa Senhora do Carmo. No Monte Carmelo teve o Profeta Elias a visão da nuvenzinha que simbolizava a futura Mãe de Deus. A Festa de Nossa Senhora do Carmo foi instituída para celebrar a entrega do escapulário, pelas mãos de Maria Santíssima, a São Simão Stock, em 1251.

Fotos: S. Hollmann e T. Ring
Nossa Senhora entrega o Escapulário a São Simão Stock

17. Bem-aventurado Inácio de Azevedo e 39 companheiros, Mártires, séc. XVI. Ao largo das Ilhas Canárias, o navio que transportava esses religiosos jesuítas para o Brasil foi atacado por piratas huguenotes, os quais massacraram impiedosamente todos aqueles discípulos de Santo Inácio. São venerados como os Quarenta Mártires do Brasil.

18. XVI Domingo do Tempo Comum.

São Frederico de Utrecht, Bispo, séc. IX.

19. Santa Áurea, Virgem e Mártir, séc. IX.

20. Santo Elias, Profeta. Extraordinária figura do Antigo Testamento — viveu 900 anos antes de Jesus Cristo —, empreendeu vigorosa luta contra a corrupção e a idolatria, operando diversos e portentosos milagres. Entre outros títulos, é considerado o precursor da devoção a Nossa Senhora e o pai espiritual da Ordem do Carmo. Como narra a Escritura, foi arrebatado num carro de fogo, à vista de seu discípulo Santo Eliseu.

21. São Lourenço de Bríndisi, Presbítero e Doutor da Igreja, séc. XVII. Capuchinho italiano, destacou-se pelo invulgar denodo com que defendeu a causa da Santa Igreja contra seus adversários.

22. Santa Maria Madalena. Depois de uma vida pouco louvável, arrependeu-se e se converteu, tornando-se fervorosa seguidora de Jesus. Foi-lhe concedida a inapreciável graça de ser a primeira a reconhecer o Divino Mestre ressuscitado. Segundo a tradição, viveu perto de Marselha, onde é muito venerada.

23. Santa Brígida, Religiosa, séc. XIV. Fundadora da Ordem de São Salvador, na Suécia.

24. São Charbel Makhlouf, Presbítero e Religioso da Ordem Maronita, séc. XIX. Libanês, órfão desde criança, ingressou aos 23 anos no noviciado do Convento de Nossa Senhora de Mayfouq. Mais tarde, realizando entranhado desejo de sua alma, tornou-se eremita, vivendo assim até o fim de seus dias. Faleceu em 1898 e foi canonizado em 1977.

Fotos: S. Hollmann e T. Ring
São Tiago Apóstolo

25. XVII Domingo do Tempo Comum.

São Tiago, o Maior, Apóstolo. Irmão de São João Evangelista e, como este, um dos primeiros a atender o chamado de Jesus. Foi o Apóstolo da Espanha, martirizado por ordem do Rei Herodes Agripa I, no ano 44. Seus restos mortais repousam no célebre Santuário de Compostela.

26. São Joaquim e Sant’Ana, pais da Santíssima Virgem. Após longa esterilidade, Sant’Ana concebeu a criatura destinada desde toda a eternidade para ser a Mãe do Verbo Encarnado. Assim, São Joaquim e Sant’Ana tornar-se-iam avós do próprio Deus feito homem.

27. São Pantaleão, Médico e Mártir, séc. IV.

28. São Vitório I, Papa e Mártir, séc. II.

29. Santa Marta. Irmã de São Lázaro. Teve a honra de receber várias vezes em sua casa de Betânia o Filho de Deus.

30. São Pedro Crisólogo, Bispo e Doutor da Igreja, séc. V. Nascido em Ímola, Itália, foi Bispo de Ravena e mereceu o título de Crisólogo, isto é, “palavra de ouro”, por ser autor de magníficos sermões ricos em doutrina. Faleceu em 451.

31. Santo Inácio de Loyola, Presbítero, séc. XVI. Oriundo da nobreza basca (Espanha), ingressou na carreira militar desejoso de grandes feitos. Na batalha de Pamplona foi ferido gravemente, tendo de se submeter a dolorosas intervenções cirúrgicas e demorada convalescença. Durante esse período de repouso, ao ler algumas vidas de Santos, deixou-se tocar pela graça divina e se converteu. Fundador da Companhia de Jesus, autor dos célebres “Exercícios Espirituais”, tinha por divisa a máxima Para a maior glória de Deus. Faleceu em Roma, em 1556.