Judas devolve as 30 moedas - Mosteiro de San Millan de la Cogolla, La Rioja, Espanha

Diante da infestação diabólica espalhada pelo mundo inteiro, sussurrando aos homens que se dobrem diante de todo tipo de mal, Dr. Plinio proclama a certeza da vitória de Nossa Senhora e da Santa Igreja Católica.

Nesta sessão1 acabamos de ouvir o nosso coro, por meio de harmonias, exaltar a alegria dos participantes com o cântico Alle Psalite, invocar o auxílio de Nossa Senhora com a Ave Maria, lembrar páginas das mais sombrias da Escritura, entoando uma das lamentações do Profeta Jeremias que diz respeito ao abandono do Salvador pelo povo que Ele veio remir, e queria conduzir ao auge do esplendor, da glória e da santidade; e fazer uma evocação ainda mais lúgubre do filho das trevas por excelência, do mercador péssimo que por trinta dinheiros traiu o seu Mestre.

Propósito inquebrantável de não recuar

Esta consonância ou dissonância — como preferirem — de notas gloriosas e jubilosas, lúgubres e tristes, marca bem a tônica do momento em que tenho o prazer de vos dirigir a palavra.

Momento em que, de um lado, reluz dentro da sala, com uma alegria que não hesito em chamar de sobrenatural; e de outro lado, se abríssemos as janelas e olhássemos para fora, veríamos estar o horizonte carregado de todas as nuvens que toldam o mundo contemporâneo. Nuvens que parecem ainda atrair mais e mais nuvens, até o momento supremo daquela catástrofe das catástrofes prenunciada por Nossa Senhora em Fátima, e que parece baixar sobre nós.

Na hora precisa em que também sobre nós parecem baixar as nuvens cada vez mais escuras, cada vez mais densas e prontas em desatar-se em tempestade, nota-se um grande paradoxo — talvez o maior deste dia 16 de julho, consagrado a Nossa Senhora do Carmo — que faz estremecer os corações retos:

É a debilidade dos que deveriam combater, o recuo daqueles a quem competia avançar, e o temor dos bons diante deste estado de espírito de entrega, de defecção, que como uma infestação diabólica parece percorrer de ponta a ponta o mundo contemporâneo, sussurrando aos ouvidos prognósticos derrotistas, pondo-lhes diante dos olhos quadros de uma derrota que não existe, para levá-los a uma entrega que será devida não à força do adversário, mas à própria fraqueza deles.

No momento em que de tal maneira se enuncia a fraqueza dos fortes, Nossa Senhora determina que se anuncie a força dos fracos.

Temos aqui jovens que, unidos no mesmo espírito, na mesma meta, nos mesmos métodos, na fidelidade ao mesmo estandarte, afirmam o seu propósito inquebrantável de não recuar diante de nada e de, aos pés de Nossa Senhora, prometerem ir até o último hausto de sua vida para defender esta Causa que tantos abandonam.

Nesta sala, em que este propósito solene se exprime, não há tristeza, nem apreensão, mas um entusiasmo, um frêmito de certeza de antecipada vitória.

Quanto mais o mal esteja vitorioso, mais ele se aproxima de sua própria derrota

Qual é a razão do entusiasmo que aqui reina, e que nos faz ter a certeza de que venceremos? Qual é o fundamento deste pressentimento de que Maria Santíssima, que nos tem levado de vitória em vitória, de inverossímil em inverossímil, nos conduzirá à vitória final?

No fundo, a certeza é dupla. Ela se baseia no mesmo princípio filosófico, que é o princípio axiológico2. Esse princípio nos diz que Deus sendo bom, a ordem das coisas existentes é fundamentalmente boa e, portanto, no fundo, o mal não pode prevalecer, e o bem triunfará. E que quanto mais o mal está vitorioso, mais ele se aproxima de sua própria derrota.

Quanto mais o mal parece esmagar aqueles que defendem o bem, tanto mais ele se precipita no abismo em que vai ser tragado. Quanto menos numerosos são aqueles que defendem a boa causa, e quanto mais convictos estão do apoio de Nossa Senhora, mais eles estão próximos do momento de sua grande vitória.

Porque, como disse um pensador do século XIX, quando Deus quer intervir nos acontecimentos humanos, Ele deixa todas as coisas tomarem o rumo como se tudo estivesse perdido e, num canto do tabuleiro, Ele põe alguns homens, alguns instrumentos débeis e fracos, mas necessários, para a realização de seu plano.

Esses instrumentos Ele os move, faz caminhar, lhes dá força, os atira à luta, os conduz à vitória para que fique certo de que Deus respeita sempre os seus próprios métodos de ação. Mas Deus deixa claro que a vitória é d’Ele.

Sergio Hollmann
Venerável Maria de Jesus de Ágreda – Diputación Provincial de Soria, Espanha

Os métodos de ação de Deus consistem em que haja — como dizia Santo Agostinho —, nas coisas da Fé, bastante luz para que um homem reto, querendo crer, creia, e para que um homem ímpio, não querendo crer, possa não crer.

Deus reserva assim a sua ação de tal maneira que o ímpio encontre meios de negá-Lo, e que o homem piedoso ache meios de aderir a Ele.

E mesmo nas grandes crises da História, Deus não deixa de agir dessa maneira. O Altíssimo procede de forma que sua interferência seja clara, mas ao mesmo tempo não é evidente. É por isso que Ele escolhe instrumentos humanos.

Deus os escolhe para que na aparência tenham feito alguma coisa, e Ele quer que esses homens realizem tudo quanto está em seu poder fazer. Mas ao mesmo tempo Ele os coloca diante de tais obstáculos que, tendo eles feito tudo quanto é humanamente possível, sem conseguir nada, Deus os move.

Esses homens retos têm o instinto profético de que eles são instrumentos na mão de Deus. Sabem que diante deles as muralhas vão se abater, os potentados vão cair, os ídolos vão ruir e que afinal de contas o plano de Deus se realizará.

E é esta a alegria que nos anima aqui nesta noite. É esta certeza, que eu não hesitaria em chamar uma certeza profética, de que esta Causa, a qual, contra todas as vicissitudes, as perseguições, todos os ostracismos, conseguiu, pelo favor de Nossa Senhora, estender-se tanto será vitoriosa.

Deus castiga as infidelidades

Lendo o livro impressionante que contém as cartas da Venerável Maria de Ágreda ao Rei Felipe IV da Espanha, vemos o zelo extraordinário com que a Providência assistia a nação espanhola. Ela recebia revelações de Deus e as comunicava ao Rei de Espanha ponto por ponto, a respeito do modo de dirigir a monarquia católica para a glória da causa da Igreja.

Mas, ao mesmo tempo em que se leem as cartas e se veem os desígnios amorosos de Deus, percebemos que nas mãos do débil Felipe IV estava uma nação que, como sua irmã Portugal, se encontrava carregada de glórias, porém ao mesmo tempo caminhava para um declínio. Nessas cartas, ela conta que Nosso Senhor Jesus Cristo lamenta o declínio da nação católica, da nação fidelíssima.

Essas nações não seguiram à risca aquilo que Deus lhes mandou, e com isto — enquanto o mundo inteiro subia, e as outras nações da Europa se tornavam cada vez mais ricas e mais poderosas — foi possível armar a trama oculta que a política internacional organizou como uma verdadeira perseguição à Espanha e Portugal.

De maneira que a Europa ficava cada vez mais poderosa, mas o Império espanhol e o Império luso se foram desagregando pouco a pouco, e se pode dizer que num mundo estimulado pelo mecanicismo, pelo capitalismo, muitas vezes pelo materialismo, que caminhava ao seu zênite, à margem dele, como uma zona de sombras, ficavam as nações de fala portuguesa e de fala hispânica.

Espanha e Portugal não foram nações tão ricas quanto as outras da Europa, nos séculos XIX e XX. Muitos sorriram de Portugal e da Espanha, considerando que em última análise eram nações inferiores que não sabiam se afirmar.

Esta inferioridade resultava em boa parte de infidelidade. Deus castiga, sobretudo nesta Terra, as infidelidades daqueles a quem Ele ama mais, porque deseja pelo castigo regenerar.

Nações que foram punidas, mas podem se regenerar

Quando eu vejo um pecador que sofre, tenho esperanças por ele. Quando observo um pecador feliz, rico, saudável, prestigiado eu estremeço por ele, porque está recebendo ao longo de sua vida uma paga por algum bem que tenha praticado. Mas ai dele quando chegar o dia do ajuste de contas!

E como o ajuste de contas das nações é nesta Terra, quando eu vejo nações ímpias em ascensão, no fastígio de seu poder, estremeço por elas. Porque elas pagam, de repente, em alguns dias, em alguns meses, talvez em alguns anos de declínio, todos os pecados que cometeram.

Enquanto as nações que foram punidas têm possibilidades de se regenerar e, se perseveram, são conduzidas depois por Deus ao ponto central da História.

É esta, a meu ver, a Teologia da História do mundo ibérico, hispano-português, nos séculos XIX e XX. Não se construiu em nossas terras a civilização esplendorosa desses séculos.

Em compensação, nossos recursos ficaram intactos. Antes de tudo nossos recursos de alma porque, com estes ou aqueles desgastes, estas ou aquelas perdas, é bem verdade que o espírito católico entre nós todos continua a crepitar como em nenhum outro país da Terra.

Conservamos os recursos enormes de nossa unidade. Espanha e as nações que dela nasceram, Portugal e o Brasil e os povos que de Portugal surgiram na África formam imensas famílias de almas que, mais do que isso, são conglomerados de cultura, de língua, unidos pela Religião, que formam enormes blocos.

E em plena crise nós nos apresentamos com Fé, com recursos para o dia de amanhã no esplendor de nossa unidade.

É neste todo que a Providência nos chama a reafirmar os princípios dos quais resultou a grandeza desse todo, e cujo abandono, pelo menos parcial, determinou seu declínio, mas cuja reaceitação levará esse todo ao seu esplendor e à sua verdadeira glória.

Quais são esses princípios? São evidentemente os princípios basilares da Civilização Cristã, os quais em última análise resultam do Decálogo, pois que a Fé nos ensina — e nós não poderíamos negar sem deixar de ser católicos — que o Decálogo é a base da Civilização Cristã.

Código de conduta perfeita

Se analisarmos o que diz São Tomás de Aquino a respeito do Decálogo, vemos que os Dez Mandamentos da Lei de Deus contêm, de um modo verdadeiramente admirável, os princípios da ordem natural nas relações entre Deus e os homens, e dos homens entre si.

Os três primeiros Mandamentos dizem respeito ao amor de Deus; são como deveriam ser, dado que Deus é Deus e nós somos nós. Estas são as obrigações que nascem da ordem real. Deus sendo Quem é, o homem sendo o que é, o homem deve a Deus o tributo do cumprimento dos três primeiros Mandamentos. Os outros se referem ao amor do próximo.

Sendo Deus Pai de todos os homens e sendo os homens o que são, a própria natureza das coisas exige que as relações entre nós homens sejam a dos sete Mandamentos seguintes. Um homem que pratique para com os outros homens os sete Mandamentos terá esgotado o preceito do amor do próximo, porque se ama o próximo praticando-se aqueles Mandamentos.

Ama-se quer dizer o quê? Não é apenas um sentimento de ternura fugaz, um acesso de amizade. A afetividade do homem é transitória, descontínua. Diz uma canção italiana que la donna è mobile qual piuma al vento… — “a mulher é volúvel como uma pluma ao vento” —, ela muda de tendência, de afetos e de pensamentos.

É fácil atribuir ao sexo feminino uma instabilidade que está em todos nós, e faz parte da condição humana maculada e deteriorada pelo pecado original.

Todo afeto humano é volúvel, e aquilo que não se baseia em princípios não vale nada. Todo amor ao próximo não é nada quando não se baseia em regras de conduta objetivas, claras, sábias, baseadas na ordem natural das coisas. E a ordem natural das coisas faz com que o homem não mate o outro, não o roube, não minta, não peque contra a castidade, etc.

De maneira tal que Santo Agostinho pôde dizer muito bem: a prova de que o código perfeito do procedimento vem a ser os Dez Mandamentos da Lei de Deus está simplesmente num cálculo da razão.

Imaginem um país onde os que governam e os que são governados, os que ensinam e os que aprendem, os pais e os filhos, os esposos e as esposas, os empregados e os patrões, os militares de categoria inferior e os oficiais, todo o mundo praticasse os Dez Mandamentos da Lei de Deus; este país não subiria imediatamente ao apogeu daquilo que ele pode ser, dado os recursos naturais que tem em mãos?

Então, assim fica provado que este é o código de conduta perfeita, e que o fundamento perfeito da Civilização Cristã são os Dez Mandamentos da Lei de Deus.

Necessidade da graça divina

Diz bem São Tomás de Aquino que esses Dez Mandamentos pesam ao homem. Não há mesmo para o homem um fardo mais terrível do que o do cumprimento deles. Porque nossa natureza, maculada pelo pecado original, está a todo momento nos convidando a uma ação contrária a esses Mandamentos.

E por isso afirma ele que, embora os homens pela razão vejam que esses Mandamentos são verdadeiros, se Deus não os tivesse revelado os homens não os descobririam. Porque é tão penoso levar o raciocínio até o último ponto, e concluir contra as apetências de sua própria carne, que os homens não conheceriam esses Mandamentos por sua maldade.

Mais ainda. Se Deus não desse uma graça especial aos homens, estes não seriam capazes de cumprir longamente, na sua totalidade, os Mandamentos da Lei de Deus. Os homens precisam para isso da graça, por sua natureza eles não os podem cumprir.

Se a ordem humana só é verdadeiramente ordem se os homens cumprirem os Mandamentos da Lei de Deus, mas os seres humanos são incapazes de cumpri-los, logo a ordem humana é impossível se nos ativermos apenas aos homens. Temos de considerar a graça.

A Civilização Cristã é, portanto, um produto da graça, um milagre, é o maior milagre de Deus; depois do homem católico, da família católica, o maior milagre de Deus é a Civilização Cristã, obra-prima da graça, que eleva o homem acima de si mesmo e lhe faz viver na Terra as condições de vida que seriam mais próprias aos Anjos no Céu.

Esses dados considerados, vemos bem que caminhamos para o extremo oposto. Nós nos damos conta facilmente de que estamos nos aproximando da negação completa de todos os Mandamentos, e da animalização total do homem.

Mas se o Criador deu aos homens e aos povos a sua Lei, o mundo não poderá terminar sem que em certa época da História os povos de fato tenham cumprido essa Lei, sem que o mundo de fato tenha sido Católico Apostólico Romano.

De maneira que, apesar de todas as trevas contemporâneas, de todas as apreensões de hoje, recuem os outros se quiserem, dobrem-se diante de Belial, do demônio, haverá sempre um punhado de católicos que dirá: “Nós somos inconformados! Nós não cedemos! Nós continuamos a esperar! Nós lutaremos até o fim! E nós teremos a vitória!”

Não são fáceis as horas que tereis diante de vós. Elas são luminosas, brilhantes, difíceis. No momento em que se aproxima a nossa despedida, não é sem apreensão que vos vejo dispersados.

Com efeito, penso nas inúmeras dificuldades que vos aguardam, na pressão do ambiente, na força do mimetismo que leva cada homem a se conformar com o que pensam e dizem os outros homens, na sedução enorme dessa civilização anticristã que se avulta diante de nós, no efeito desmoralizador que sobre os melhores produzem tantas capitulações e, por que não dizer, tantas traições…

A Arca da Aliança que trará a vitória para o mundo

Mas não posso deixar de me lembrar de que houve um exemplo augusto de Alguém que, em circunstâncias que não hesito em qualificar de infinitamente piores, permaneceu fiel, não se entregou, não fraquejou, não traiu, não recuou. E, mesmo na hora mais trágica que houve e haverá na existência da humanidade, continuou de pé como uma tocha de oração, de esperança.

Sabemos que houve um momento trágico em que o Sol se toldou em pleno dia, a Terra tremeu, as sepulturas dos justos se abriram na Cidade Santa, e os cadáveres dos homens que tinham morrido na Antiga Lei em união com Deus se levantaram.

Francisco Lecaros
Calvário – Museu de Belas Artes, Dijon, França

E no meio das trevas, nos estertores da Terra que tremia, no ruído dos prédios que caíam, nos gemidos dos feridos e das pessoas que choravam, no silêncio da natureza animal aterrorizada, eles passeavam com os olhos fechados, com os corpos envoltos por aquelas tiras estreitas que enfaixavam antigamente os mortos, exprobando de boca fechada aos que tinham crucificado o Salvador.

Era, como disse Bossuet, o Padre Eterno fazendo as pompas fúnebres de seu Divino Filho. O Templo estremeceu e seu véu se rasgou. Dele saíram os Anjos, ali entraram os demônios. Aquilo tudo, até então objeto da benevolência de Deus, foi execrado e atirado para o lado.

Ao pé da Cruz o horror, quase ninguém era fiel. Nosso Senhor tinha num dilúvio de dores exclamado o seu consummatum est. Ele estava exangue; não tinha mais nada a oferecer do seu sacrifício.

Nesta hora o bom ladrão se preparava para deixar a Terra, o centurião que ferira Nosso Senhor pouco depois de morto se golpeava no peito. Algumas pessoas recolhidas ao pé da Cruz choravam. A alegria, entretanto, não desertara de uma alma.

A alma mais inconforme com tudo aquilo, que mais execrava tudo aquilo, que mais odiava tudo quanto se passava, que mais amava o Salvador morto, que mais esperava, mais certeza tinha: a certeza de todas as certezas! Uma Fé que continha toda a Fé que deveria haver no mundo até o fim dos tempos!

E esta era a alma celestialmente inconformada de Nossa Senhora: Stabat Mater dolorosa iuxta crucem, lacrimosa. Em latim, stabat quer dizer estava em pé.

Portanto, Ela estava em pé em toda a força de seu corpo e de sua alma, com os olhos inundados de lágrimas, mas com a alma inundada de luz! Maria Santíssima tinha a certeza que, depois das grandes tragédias, do abandono geral, viria a aurora da Ressurreição, da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, nimbada de glória a partir de Pentecostes. E de cruzes em luzes, de luzes em cruzes o mundo chegaria até aquele momento que em Fátima Ela prenunciou: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!”

Meus olhos e minha alma se voltam para Vós, Senhora do Carmo, cuja festa hoje se celebra.

Vós que fostes a Fundadora do grande veio de profetas que começou com o Profeta Elias, e irá até o fim do mundo com o carisma de profecia na Santa Igreja Católica Apostólica; Vós que ensinastes antes mesmo de existir, que fostes o modelo daqueles que creram no Redentor que viria, o apogeu da esperança desses varões de Deus, pois que Vós fostes a nuvem da qual choveu o Salvador, Vós sois hoje a Arca da Aliança da qual virá a vitória para o mundo!

Enchei, ó minha Mãe, desta certeza, desta inconformidade, desta coragem de estar de pé na derrota e na adversidade, esperando o dia de glória, os vossos filhos aqui reunidos. É o que Vos peço nesta oração final.

(Extraído de conferência de 16/7/1971)

1) Trata-se do encerramento de um Congresso de jovens, realizado em São Paulo.

2) Termo derivado de “Axiologia”: ramo da Filosofia que estuda os “valores”, isto é, os motivos e as aspirações superiores e universais do homem, as condições e razões que dão rumo à sua existência, para os quais ele tende por insuprimível impulso da sua natureza.